terça-feira, 23 de novembro de 2010

TEXTO: João 2,1-11


                      
1 Três dias depois houve um casamento em Canaã da Galiléia. A mãe de Jesus estava presente.
2 Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento.
3 Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho".
4 Jesus respondeu-lhe: "Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou".
5 Sua mãe disse aos que estavam servindo: "Fazei o que ele vos disser".
6 Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.
7 Jesus disse aos que estavam servindo: "Enchei as talhas de água". Encheram-nas até a boca.
8 Jesus disse: "Agora tirai e levai ao mestre-sala". E eles levaram.
9 O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água.
10 O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: "Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!"
          11 Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da    Galiléia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.

HISTÓRIA:


Jesus, seus discípulos e sua mãe foram convidados para um casamento em Canaã, na Galiléia. No meio da festa o vinho acabou e Maria, mãe de Jesus, em tom de petição, comunica-lhe o sucedido.
Acabar a bebida durante uma festa era visto como um escândalo e seria uma desonra para os noivos e o fim da festa. João, o narrador, não esclarece o motivo que ocasionou a falta de vinho, mas pela narração da orientação de Maria aos serventes para que fizessem o que Jesus dissesse, percebe-se certa apreensão por esta falta de vinho, e que deve ter havido algum pedido de um dos responsáveis pela festa a Maria para que intercedesse por eles junto a Jesus, na busca por uma solução.
Após Jesus ter questionado não ter chegado ainda a hora da revelação de sua divindade ("Minha hora ainda não chegou"), resolveu atender ao apelo da mãe.
Em seis potes (talhas) de água que serviam para que os convidados procedessem aos rituais de purificação, segundo o costume hebraico, Jesus ordenou que fossem enchidas até à boca.
Em seguida, Jesus ordenou aos serventes que as levassem até ao mestre-de-cerimônia. Este experimentou o conteúdo das talhas e chamando o noivo comentou: "Todos servem primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, servem o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!".
A água havia-se convertido em vinho. Conforme narra João, este seria o primeiro dos sinais (milagres) de Jesus Cristo.

DE QUEM ERAM AS BODAS (CASAMENTO) ?

Quando se deixa Nazaré, na Baixa Galileia, no caminho de Tiberíades, a pequena distância daquela cidade e no termo das colinas que a limitam pelo Norte, encontra-se um pequeno povoado de construções árabes. Aos nossos olhos de europeus ocidentais aparecem como construções bíblicas.
No mundo imenso de evocações, que é a Terra Santa, a cada passo se deparam lugares que trazem à nossa mente um acontecimento de extraordinário relevo histórico, religioso ou artístico.
Está neste caso a pequenina vila de Caná ( Canaã ) onde, segundo o Evangelho de João, se operou o primeiro "milagre", ou "sinal" da missão de Jesus.
Convém notar desde já que de todos os Evangelhos, o quarto, ou de João, é aquele a que se atribui um carácter mais espiritual e simbólico. Mesmo os estudiosos católico-romanos não hesitam em salientar esse aspecto. Ainda recentemente, numa nova edição da Bíblia, se escreveu: "No Evangelho o simbolismo dos fatos narrados é tão constante e evidente, que os acontecimentos descritos não podem se ter apenas por reais, senão antes como cenas idealizadas para enquadrar uma doutrina. Esta doutrina oferece tantos pontos de contato com as ideias filosófico-religiosas do tempo (Fílon de Alexandria, Religiões Orientais) que a estas, e não ao cristianismo genuíno, se tem de ligar o IV Evangelho".
Não representa, portanto, ousadia considerar as bodas de Canaã como um modo simbólico de descrever um acontecimento espiritual, aliás de extraordinária importância, uma vez que figura como o "sinal" da missão de Jesus. Igualmente para os cristãos das várias confissões religiosas, o chamado casamento simbólico é uma expressão muito usada e compreendida pela generalidade dos crentes. Além dos teólogos, mesmo os artistas de várias épocas tornaram o significado espiritual desse acontecimento acessível a todos.
Do ponto de vista espiritual, as bodas de Canaã  para as quais Jesus e os seus discípulos "foram convidados", foi um acontecimento de alto significado espiritual. Teria sido a celebração da união do espírito humano com a divindade de Jesus, uma cerimônia “simbólica”. É realmente digno de atenção verificar que "a primeira atuação pública" se tenha dado numa festa de bodas e que essa atuação consistisse em transformar a água deitada nas vasilhas da purificação em vinho, e este de tal qualidade que causou admiração no próprio mestre-de-cerimônias, entidade certamente conhecedora desta matéria.
Qualquer estudante das doutrinas teológicas sabe que o vinho simboliza a sabedoria divina. E não só na doutrina cristã assume este simbolismo, mas igualmente no Próximo Oriente. Para os "sufis", por exemplo, o vinho representa, também, a sabedoria divina, aquela que resulta da união, do casamento ou bodas da alma com o seu criador.
Jesus Cristo, quando a festa das bodas se ressentia da falta do vinho (sabedoria), transformou o humano e puro saber (água) no vinho da sabedoria divina, que permitiu a celebração completa da festa de união espiritual do homem com Deus.
Mais do que tudo que porventura possamos dizer sobre o simbolismo deste passo do quarto evangelho, melhor será que aqueles que lerem estas linhas, por si mesmo, considerem o seu profundo significado, vivendo intimamente esta experiência ; pois só cada um por si mesmo o poderá fazer e dela colher benefício na medida em que o fizer.
 O verdadeiro significado das bodas de Canaã (e dos textos bíblicos em geral), só pode ser entendido depois de os seus elementos estranhos terem sido peneirados através do crivo dos símbolos e das práticas sociais e religiosas judaicas da época. Se ignorarmos o problema da historicidade do acontecimento,  vamos nos deparar com situações complicadas. Por exemplo, esta cerimônia não pode ter sido, como aparenta, simples, de pessoas pobres. A existência de um  mestre-de-cerimônias, revela o brilho e grandeza do banquete e um número substancial de convidados.
Este número pode ser avaliado pela quantidade de talhas destinadas ao vinho: seis. A capacidade de cada uma das talhas era de três metretas, medida antiga equivalente a cerca de 40 litros. Feitas as contas, isto equivale a aproximadamente noventa dúzias de garrafas modernas. E, não se esqueça, era um fornecimento adicional. Toda esta bebida era suficiente para cerca de setecentos convidados sóbrios, Admitindo que alguns só bebiam por ocasião dos brindes, o vinho dava para uns 1000 convidados!
Registre-se também o fato da anfitriã, segundo o costume judaico, aparentemente ser Maria, a mãe de Jesus. Pois é isto o que significa na tradição judaica.
A transformação da água em vinho também está associado aos fenômenos religiosos (culto), em outros textos bíblicos.
 No Antigo Testamento, é o símbolo de Israel. A transformação da água em vinho é também uma chamada de atenção ao povo de Israel e da sua possível imersão no cristianismo.

O QUE A BÍBLIA NOS ENSINA:

     Noutra altura João Batista disse o mesmo: "Pois eu garanto-vos que Deus, até destas pedras pode fazer descendentes de Abraão", Mat., 3, 9. A Aliança feita entre Deus e Abraão, além da “terra prometida” por Deus a Abraão, ser justamente Canaã. Inciando com Jesus o cumprimento da aliança, pois foi exatamente ali que Jesus inicia seu ministério e mais tarde a conversão de muitos, estendendo-se a aliança à todas as nações.


As bodas de Canaã sugere que o casamento seja o nosso com o próprio Jesus.
Ao olharmos atentamente para o texto, chama a atenção o fato de Jesus estar lá; ele ainda não havia iniciado seu ministério; e Maria lhe ordena que reponha o vinho. Comporta-se como se fosse a anfitriã (João 2:3-4) 
"...e faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: eles não têm vinho. E Jesus respondeu: Mulher que importa isso a mim e a vós? Ainda não é chegada a minha hora. Mas Maria, completamente à vontade ignora o protesto do filho (João 2:5). Disse a mãe de Jesus aos que serviam: fazei tudo o que eles vos disser. E os servos prontamente obedeceram, como se estivessem acostumados a receber ordens de Maria e de Jesus."
No que concerne aos Evangelhos, ele ainda não tinha ainda demonstrado seus poderes; e não havia razão para que Maria assumisse que ele os possuía. Mas mesmo que houvesse, porque deveriam tais dons, singulares e sagrados, serem empregados com um propósito tão banal? 
Por que deveria Maria fazer tal pedido à seu filho? Por que deveriam dois convidados a um casamento tomar sobre si a responsabilidade de servir; uma responsabilidade que, por costume, seria reservada ao anfitrião? A menos, é claro, que o  noivo fosse o próprio Jesus. Nesse caso seria responsabilidade sua servir o vinho.
    Outra evidência está em João 2:9-10 "O que governava a mesa chamou o noivo e disse-lhe: todo homem põe primeiro o bom vinho: e quando os convidados já os têm bebido bem, então lhes apresenta o inferior. Tu , ao contrário, tiveste o bom vinho guardado até agora". Uma conclusão óbvia é que Jesus e o noivo são a mesma pessoa. 
   

 A expressão "dar início aos milagres" do texto de João, chama a nossa atenção. O termo grego archè, traduzido por início, princípio, foi usado por João no prólogo do seu Evangelho: "No principio já existia o Verbo" (1, 1). Esta significativa coincidência induz a estabelecer um paralelo entre a primeira origem da glória de Cristo na eternidade e a primeira manifestação da mesma glória na sua missão terrena.
No primeiro sinal operado por Jesus encontra-se uma forte dimensão simbólica, acolhendo, na transformação da água em vinho, o anúncio da passagem da antiga à nova Aliança. Em Canaã precisamente a água das jarras, destinada à purificação dos Judeus e ao cumprimento das prescrições legais ( Mc. 7, 1-15), torna-se o vinho novo do banquete nupcial, símbolo da união definitiva entre Deus e a humanidade.

  O contexto de um banquete de núpcias, escolhido por Jesus para o Seu primeiro milagre, remete ao simbolismo matrimonial, frequente no Antigo Testamento para indicar a Aliança entre Deus e o Seu povo ( Os. 2, 21; Jer. 2, 1-8; SI. 44; etc.) e no Novo Testamento para significar a união de Cristo com a Igreja ( Jo. 3, 28-30; Ef. 5, 25-32; Ap. 21, 1-2; etc.).

A presença de Jesus em Canaã manifesta, além disso, o projeto salvífico de Deus a respeito do matrimônio. Nessa perspectiva, a falta de vinho pode ser interpretada como alusiva à falta de amor, que infelizmente, não raro, ameaça a união com Deus. Maria pede a Jesus que intervenha em favor de todos, pois só um amor fundado em Deus pode libertar dos perigos da infidelidade, da incompreensão e das divisões.

CONFIRMAÇÃO DOS “NOIVOS”:


 Segundo a interpretação dos autores cristãos, o milagre de Canaã contém, além disso, um profundo significado espiritual. Realizando-o na proximidade da solenidade da Páscoa judaica (Jo. 2, 13), Jesus manifesta, como na multiplicação dos pães ( Jo. 6, 4), a intenção de preparar o verdadeiro banquete pascal. Esse desejo, nas bodas de Canaã, parece sublinhado ainda mais pela presença do vinho, que alude ao sangue da Nova aliança, e pelo contexto de um banquete. Desse modo, depois de ter estado na origem da presença de Jesus na festa, obtém o milagre do vinho novo, que prefigura o sinal supremo da presença do seu Filho ressuscitado entre os discípulos.

  No final da narração do primeiro milagre de Jesus,  o evangelista João conclui: "Os Seus discípulos acreditaram NELE" (2, 11). Em Canaã  inicia-se o caminho da fé, precedendo os discípulos e orientando para Cristo a atenção dos servos. A fé perseverante encoraja, além disso, aqueles que às vezes se encontram diante da experiência do "silêncio de Deus". Eles são convidados a esperar para além de toda a esperança, confiando sempre na bondade do Senhor.

UMA NECESSIDADE URGENTE :


Era o costume dos judeus prolongar uma ocasião festiva como esta por uma semana. O término do vinho antes do fim da festa afetaria a reputação do hospedeiro. Na cultura judaica seria uma vergonha para a família do noivo o fato de faltar este importante componente numa festa de casamento.
Uma videira dourada, simbolizando Israel, podia ser vista no templo. O vinho fazia parte do dia-a-dia dos judeus e era, juntamente com o pão, um dos componentes da alimentação diária deste povo. Portanto, é muito natural que numa festa tão importante a sua falta viesse causar um certo mal estar nos convidados

"UM VINHO NOVO”


Os convidados das bodas de Canaã ficaram admirados com a qualidade e o sabor inigualável daquele vinho que serviram na última hora, quando muitos já estavam até embriagados. Os discípulos e os que serviam estavam de boca aberta, pois só eles sabiam que todo aquele vinho delicioso fora tirado de seis talhas de barro, cheias de água.
Um prodígio promissor para Jesus iniciar seu ministério!
Em Israel muita gente andava descontente com a religião porque transformaram o Deus da Aliança, tão rico em bondade e misericórdia, em um legislador implacável, Um Deus frio que passava os dias observando atentamente quem ousava desrespeitar a lei de Moisés. As pessoas iam ao templo ou nas sinagogas com o coração pesado, por medo do que pudesse acontecer, se deixassem de observar alguma das mais de seiscentas leis e prescrições da religião. Existiam para os faltosos a possibilidade de se livrarem da culpa, cumprindo os rituais de purificação feitos com água, mas que também era complicado pois naquele tempo não se tinha a facilidade da água encanada como hoje.
Às vezes a prática da religião se torna um peso quase insuportável, as vezes,  ao término de alguma celebração, há quem dê um suspiro de alívio “Arre ! já cumpri minha obrigação e estou livre!” para curtir o domingão.
Para ir a uma festa, um dia antes já estamos na expectativa, já para ir à igreja, chegamos na última hora e ás vezes, se alongar um pouco, saímos antes da bênção final pois só temos paciência para aguentar por uma hora. Precisamos rever o que está errado, nossos cultos não podem resumir-se ao “oba-oba” mas temos que lhe dar vivacidade para que as pessoas saiam convencidas da graça de Deus e cheias de coragem para dar testemunho.
Não vale a pena praticar esse tipo de religião meramente cultual ! Nas bodas de Canaã Jesus, ao transformar a água da purificação em vinho da melhor qualidade, acabou com essa “chatice religiosa” mas muitos ainda hoje insistem em beber desse vinho azedo de uma religião angustiante, que bota freios no ser humano e coloca em seus olhos uma “viseira” para somente enxergar na direção que aponta os dirigentes “iluminados” sendo terminantemente proibido olhar em outra direção.
A verdadeira religião supõe liberdade e uma alegria incontida pelo fato de se tomar conhecimento de que Deus, apaixonado pelo homem, manifestou o seu amor no seu filho Jesus, que ao chegar a sua hora, a hora de mostrar a que veio, em um gesto de loucura aos olhos de muitos, derramou até a última gota do seu sangue na cruz do calvário, para que nós pudéssemos ser felizes e ter uma vida nova como homens livres.
É este o pensamento que deve nortear a nossa relação com Deus , uma alegria de saber que ele nos ama tanto, que ele só quer o nosso bem em seu sentido mais pleno, um amor que nos ama sem exigir nada, sem cara feia, sem mau humor, sem palavras amargas e sem nenhuma censura – Deus é amor infinito, bondade eterna e misericórdia para sempre! É essa portanto, a novidade que Jesus traz ao mundo nas bodas de Canaã, ele é na verdade o noivo apaixonado pela noiva que é a Igreja, assembleia de todos os que creem. Uma noiva não muito bela e nem sempre fiel, que às vezes se deixa seduzir por outros “amantes”.
Entendida e aceita essa verdade, a Palavra de Deus celebrada e proclamada em nossas comunidades, é uma carta de amor que ouvimos com o coração aos pinotes, e a vida se transforma em um jantar a luz de velas com Cristo Jesus, o amado de nossa vida , ao sabor do vinho novo da graça santificante que nos salva e liberta. Irradiar este amor a todos com o testemunho de vida, é a única forma de transformar a sociedade e não adianta se buscar outras alternativas, pois somente assim a glória de Cristo será manifestada semeando a fé no coração dos descrentes!
COM JESUS A FESTA É COMPLETA E A ALEGRIA PERMANENTE.

UM CONVIDADO ESPECIAL.

A presença do Cristo ressurreto é essencial para que a vida seja plena de alegria e realização pessoal. Sem Ele a vida esta fadada ao fracasso ou, quando muito, a uma vida de aparências e teatralização da felicidade. A presença de Jesus como convidado diário é a garantia do suprimento necessário para que  perdure e haja a verdadeira felicidade na nova vida que se inicia.

UMA TRANSFORMAÇÃO SURPREENDENTE .

Jesus se prepara para realizar o seu primeiro milagre. Nos diz o texto que ali perto haviam seis jarros de pedra, cada uma com capacidade de uns 40 litros. Jesus ordena que eles sejam cheios de água até a borda. Depois ordena que tirem da água e esta havia se transformado em vinho da melhor qualidade. Aqui o vinho pode ser visto não só como símbolo da sabedoria,mas também como o da alegria, ou, ainda melhor; a alegria de se ter sabedoria.

A ALEGRIA É RESTAURADA.


A presença de Jesus na vida é a garantia de que o essencial jamais faltará. É a garantia de que, mesmo que as dificuldades  venham, Ele está pronto para ajudar a solucioná-las. Como Deus dotado de uma capacidade criativa tremenda, Ele fortalece o animo e cada dia pode ser pleno de alegrias e satisfação. Jesus transforma coisas tão "comuns" como a água em algo tão importante como o vinho.

CONCLUSÃO.

      Agostinho disse que: "Fomos feitos para Deus e só achamos descanso quando estamos nele." Só há uma maneira de estarmos em Deus e esta maneira é através daquele que afirmou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai a não ser por mim." Se buscarmos felicidade em qualquer outro que não seja o próprio Deus, estamos fadados ao fracasso, a desilusão, ao inferno de uma vida cheia de frustrações.
É urgente e necessário que cada um de nós faça um convite pessoal a Jesus Cristo para entrar na nossa vida, assim, tudo aquilo que realizarmos terá a divina presença de Jesus. Ele virá e fará morada nos nossos corações e, a exemplo da água, nos transformará em pessoas melhores e aceitáveis à Deus. Sem este milagre pessoal ninguém está apto a ser admitido na presença do Pai celestial.
Devemos fazer um convite diário ao Senhor para que Ele faça parte de nossas vidas. Se Ele estiver conosco, quando vier a faltar o essencial para uma vida, Ele poderá operar o milagre que pode suprir todas as necessidades.
Não estou falando somente de necessidades físicas, mas principalmente das necessidades afetivas, emocionais e espirituais sem as quais é difícil levar uma digna e saudável.
Lembrem-se que Jesus é o amigo para todas as horas. Ele nunca está ocupado demais para que não possa atender nossas necessidades. Ele, mais que ninguém, está profundamente interessado em ajudar-nos nesta nova etapa das nossas vidas. Que Deus nos abençoe muitíssimo!
AMÉM!

PRESTE MUITA ATENÇÃO:.

A presença de Jesus não pode ser invocada como que num passe de mágica. Isso não é o suficiente para que ele se faça presente numa vida. Jesus só pode estar presente  se antes estiver presente na vida  A presença de Jesus é essencial para que o ser humano encontre realização pessoal. Cada um de nós é tremendamente carente de realização pessoal, daquilo que chamamos de felicidade.

A verdadeira felicidade só existe onde Jesus se faz presente. Nas festas podemos encontrar a alegria, mas felicidade só encontramos na pessoa de Jesus.