sexta-feira, 15 de abril de 2022

POR QUE NOSSA PÁSCOA É DIFERENTE DA JUDAICA


Ainda hoje, os judeus se referem à festa pelo seu nome original: Pessach. De origem hebraica, quer dizer "passagem" e deu origem, entre a palavra "páscoa" em português.

É a festa que comemora a passagem do povo israelita da escravidão do Egito para a libertação da Terra Prometida, através da travessia do Mar Vermelho.

A Páscoa cristã também está associada à ideia de "passagem": no caso, da morte para a vida. A solenidade que celebra a ressurreição de Jesus é a mais importante do cristianismo.

A vitória de Jesus sobre a morte é o que confere sentido ao cristianismo. 'Se Cristo não tivesse ressuscitado, vã seria a nossa fé!

Enquanto a Pessach evoca a memória de Moisés a Páscoa está centrada na figura de Jesus.

COMO SE DÁ ISSO?

No Egito, Deus através de Moisés, liberta o povo da escravidão, abre o Mar Vermelho e conduz o povo para a terra prometida.

Para isso, o povo em fuga fez apressadamente pães e estes pães não tiveram tempo necessário para fermentar tornando-se pães ázimos; finos sem “encorpar”.

O povo ficou livre do Egito, mas não de práticas maléficas, por isso, ficaram vagando no deserto por 40 anos e durante todo esse tempo, Deus os proveu com o Maná, o PÃO DO CÉU, que veio para eles todos os dias desta jornada.

O Pão do Céu

  • Veio do Céu.
  • Veio para todos.
  • E veio pela vontade de Deus.

Já durante a vida de Jesus, podemos observar referências sobre a diferença do tipo de pão que se comemoraria a páscoa.

·         Em Mateus 43,4 O tentador aproximou-se então dele e disse: “Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães”. 4 Jesus, porém, afirmou-lhe: “Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus’”. 

Fica claro que Jesus tinha o poder de originar pão, mas Ele preferiu que fosse através da PALAVRA de Deus e não da ação direta como no deserto.

·         Em João 6.3-12 vemos o seguinte: 3 E Jesus subiu ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos. 4 E A PÁSCOA, a festa dos judeus, estava próxima. 5 Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? 6 Mas dizia isso para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer. 7 Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco.

8 E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:

9 Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos?

10 E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.

11 E JESUS TOMOU OS PÃES E, HAVENDO DADO GRAÇAS , REPARTIU-OS PELOS DISCÍPULOS, E OS DISCÍPULOS PELOS QUE ESTAVAM ASSENTADOS; e igualmente também os peixes, quanto eles queriam.

12 E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.

Aqui fica claro que:

·         A PÁSCOA SE APROXIMAVA

·         Jesus prossegue seu ministério de milagres e pregação, sempre no propósito de revelar-se à humanidade. Mais uma vez age no sentido de demonstrar, com clareza, a impossibilidade humana de solucionar o problema instaurado, ao questionar Filipe sobre a compra de pães para alimentar a multidão. Na verdade Jesus “bem sabia o que havia de fazer”. Ou seja, o propósito foi específico: realizar o sinal para revelar seu poder aos homens, a fim de que cressem nEle.

·         “Está aqui um rapaz”, que tinha cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas isso era absolutamente nada para a multidão reunida. Foi a partir dessa insuficiência humana, seguida de uma atitude de desprendimento, que houve a operação do milagre. A lição que tiramos é: o pouco que temos é realmente insuficiente, mas quando entregue a Jesus pode se tomar muito e servir para alimentar grandes multidões. Da mesma forma que Jesus operou aquele milagre a partir do pouco que tinha aquele jovem, pode fazê-lo em relação a qualquer um de nós, desde que coloquemos em suas mãos tudo o que somos e temos. Com o rapaz, aqueles cinco pães e dois peixinhos continuariam sendo cinco pães e dois peixinhos. Entregues a Jesus, foram multiplicados, alimentaram a multidão e ainda sobejaram.

·         11 E JESUS TOMOU OS PÃES E, HAVENDO DADO GRAÇAS , REPARTIU-OS PELOS DISCÍPULOS, E OS DISCÍPULOS PELOS QUE ESTAVAM ASSENTADOS. Aqui temos o PONTO CRUCIAL DA PÁSCOA DE CRISTO. Pois foi exatamente do mesmo modo que Ele agiu na ceia pascal que conhecemos. Em Lucas 22:19-20 vemos: Tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: "Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim". Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês. Ou seja; Ele REPETIU COMO AFIRMAÇÃO PASCOAL a MULTIPLICAÇÃO DE PÃES, através da GRAÇA CONCEDIDA e por REPARTIR com os SEUS DISICÍPULOS. (Hoje em dia, no caso, NÓS).

É EXATAMENTE AQUI QUE VEMOS A TRANSFORMAÇÃO DA PASSAGEM PELO MAR VERMELHO E PELO DESERTO, PARA A PASSAGEM PARA A VIDA ETERNA

Através da declaração de Jesus em João 6:51,  onde vemos a seguinte afirmação:

·         Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. Ele se revela como o VERDADEIRO MANÁ DO DESERTO. O PÃO DO CÉU.

·         Pois no deserto Deus envia o pão Maná apenas como alimento físico e perecível para o povo que fugiu do Egito, Em Jesus, Ele enviou  O Filho Unigênito, Um com o Pai, a Glória de Deus, o Encarnado, o Pão que veio do céu como alimento vivo e espiritual para nos salvar da morte eterna. Não mais um pão ázimo, feito às pressas para uma fuga, mas um pão perfeito para uma vida em plenitude.

O Pão do Céu veio para todos os povos, nações e raças, para os tipos de gente, para todos os pecadores. Este milagre é um vislumbre do ABRANGENTE PLANO DE SALVAÇÃO DIVINO para a raça humana, perdida em seus delitos e pecados.

Ele escolheu fazer isso através do repartir o seu corpo como pão por meio de seus discípulos, ou seja, nós que o temos como Mestre e Senhor.

Ele deu graça sobre nós, nos abençoou e ordenou que fizessemos isso em memória Dele.

Jesus lhes disse: "Eu digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Da mesma forma como o Pai que vive me enviou e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa.

João 6:53-57

PENSE! 

Não podemos nos acomodar a uma religião sem o sobrenatural.

 Reter o que temos para nós mesmos revela nossa mediocridade.

 

 


 

domingo, 25 de outubro de 2020

JESUS ERA SOCIALISTA?


Tornou-se comum encontrar cristãos que afirmam que Jesus era socialista e comunista.

Será que Jesus Cristo era esquerdista assim como foram, Marx, Lenin, Stalin, Che Guevara, Fidel Castro, Hugo Chávez, Nicolás Maduro, Mao-Tsé-Tung e outros mais?

Socialismo e Cristianismo são termos contraditórios. Ninguém pode ser socialista e cristão ao mesmo tempo.

Não há qualquer indício de que o Salvador defendia um sistema de governo, seja ele chamado hoje em dia de “direita” ou de “esquerda”.

É muito claro seu ensinamento: Buscai primeiro, o reino de Deus e sua justiça e todas as coisas, inclusive as materiais, lhe serão acrescentadas. A prioridade deve sempre ser Deus. 

Ao mesmo tempo, quem conhece os escritos dos teóricos do socialismo, sabe que eles preconizam um Estado ateu. Para o maior deles, Karl Marx, “a religião é o ópio do povo”. Os países que atualmente adotam oficialmente este regime como China e Coreia do Norte, por exemplo, perseguem os cristãos de maneira sistemática.

O que é socialismo?

O socialismo está em oposição ao sistema político-econômico chamado capitalismo, ou de livre mercado. No socialismo os meios de produção são gerenciados pelo Estado (país). Em outras palavras toda estrutura produtiva, como empresas comerciais, indústrias, terras agrícolas, etc. são de propriedade da sociedade e comandadas pelo Estado, ou uma elite de governantes. Toda riqueza que é gerada nesses processos produtivos é dividida igualmente a todos. A economia é totalmente controlada pelo Estado, todos os preços, salários e produtos. O socialismo também prega a inexistência de classes, ou seja igualdade formal.

O que as escrituras ensinam sobre Jesus

As escrituras, especialmente Novo Testamento, demostram que Jesus Cristo não apregoou nenhuma das ideais socialistas acima mencionadas. Ele nunca, por exemplo, disse que o Governo devia punir o rico ou usar impostos para ajudar o pobre. Não vemos nenhuma evidência de Jesus defendendo um Estado mais forte e dominador ou um controle econômico central.

Em uma ocasião Jesus foi confrontado por um homem que disse: “Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança.” Mas o Senhor respondeu: “Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?” Em outras palavras Cristo não iria se intrometer nesse assunto. Na lógica socialista, aquele que tem mais deve necessariamente repartir, através do Estado, com seu irmão.

A parábola dos talentos é outro exemplo interessante. Dois homens investiram seu “talento” (uma espécie de dinheiro na época) e conseguiram lucro, outro, porém, não. E este último foi repreendido (Mateus 25:14–30). A distribuição desigual e a meritocracia contida na história soa muito mais como lógica capitalista que socialista.

Quanto mais as pessoas dependem do Estado, menos se preocupam em depender de Deus.

Jesus fala sobre Reino de Deus algumas vezes, porém em outras fala sobre Reino dos Céus. Ora, o ensinamento sobre Reino dos CÉUS, é incompatível com o reino proposto pelos Marxistas que sonham com um Reino da Terra. 

Os Judeus esperavam um Messias político, que restaurasse o poder de Israel. Eles queriam um Messias que libertasse Israel da opressão do Império Romano, mas Jesus veio nos libertar da maior opressão, a opressão do Pecado. O Messias esperado pelos Judeus traria uma libertação semelhante a esperada pelos Socialistas. Vemos que Cristo é totalmente o Oposto disso. A libertação de Cristo não é uma Libertação Materialista, mas sim Espiritual.

Jesus nunca forçou, nunca endossou redistribuição de riquezas. Muitos Judeus queriam um libertador, um guerreiro – alguém que os tirasse do domínio romano. Jesus não era esse messias temporal. Naquela ocasião Jesus veio liberta-los do pecado e da morte.

Jesus incentivou as pessoas a serem caridosas, mas nunca incentivou a criação de “bolsas” para os necessitados. Quando ele realizou o milagre e providenciou alimento para centenas, muitos começaram a seguir pensando que teriam suprimento gratuito permanentemente. Quando ouviram Jesus dizer que ele era o verdadeiro pão da vida e perceberam que não teriam “auxilio comida”, muitos deixaram de segui-lo. (João 6:25–71)

Em uma passagem das escrituras vemos Judas, semelhante a muitos socialistas, censurando Jesus por permitir que lhe ungissem os pés com um perfume muito caro. Jesus não somente censura Judas por semelhante atitude, como diz uma frase que faz qualquer socialista chorar de pensar: “Pobre sempre tereis entre vós”. Com isto Jesus mostra que um mundo sem pobreza é impossível, acabando com o sonho utópico dos socialistas.

Quando questionado sobre o pagamento de impostos, Jesus reafirma que devemos dar tributos a César. Se Cristo fosse um revolucionário, como muitos queriam, com certeza teria criticado o sistema opressor, e mandado seus discípulos e todos os demais se recusarem a isto, mas do Contrário Jesus diz “Dai a Cesar o que é de Cesar”. Na sua condenação, Cristo fala a Pôncio Pilatos, que o poder que ele tinha, fora lhe dado por Deus, mais uma vez Jesus não critica o governo “opressor” da época mas legítima o seu poder.

Em outras passagens, vemos Jesus reafirmando a Lei e Dizendo que cumpri-la é condição para sermos Grandes no Reino dos Céus, e o contrário para aqueles que não cumprem. Ora, a Lei dizia claramente que Não devemos cobiçar os bens alheios, mandamento este rejeitado constantemente pelos socialistas, que incentivam a inveja e a cobiça.

Em muitas parábolas Jesus Cristo ensina a partir de exemplos que deixariam qualquer socialista horrorizado. Ele fala sobre o PATRÃO exigente, fala sobre colocar os tesouros nos bancos para renderem mais, fala sobre compra de propriedade privada, sobre zelar pela moeda que se perde. É evidente que nestas parábolas Jesus não confirma nenhum sistema, mas é interessante ver que qualquer socialista, ficaria escandalizado com tais exemplos.

O comunismo se alimenta do ódio e promete um “paraíso” na Terra

O comunismo de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) tem como base de sua doutrina a luta de classes, a luta entre dois grupos antagônicos: os “oprimidos” e os “opressores” (ricos x pobres, negros x brancos, gays x héteros, homens x mulheres, etc.) e é essa luta de classes que move a história. O fim da opressão e então um mundo sem desigualdades, só virá quando os oprimidos destruírem subjugarem o opressor, destruindo toda cultura opressora. Independentemente de quantos precisem morrer para isso. “Para fazer uma omelete é preciso quebrar os ovos” – Decálogo de Lenin (1913)

3- O comunismo nega Deus e a religião

Marx propõe que os oprimidos façam uma revolução que acabaria com a luta de classes e criaria um paraíso terreno, sem Deus, para promover a igualdade, pois o mal do mundo é a desigualdade. Segundo Marx, a religião “é o ópio do povo”, ou seja, é um entorpecente, um meio de manter as massas sob o domínio dos poderosos, que deve ser destruída.

Quem primeiro pregou isso foi Barrabás, que longe de ser um assassino como imaginamos era um líder revolucionário da época. Quando os Judeus escolhem ele a Jesus, estão agindo como socialistas e mostrando que preferem um paraíso materialista, ao de Cristo.

Cristo não disse que os ricos não herdariam o reino dos céus mas sim aqueles que põem as suas confianças nas riquezas que é uma espécie de idolatria.

O Comuno-Socialismo pretende implantar o Paraíso na Terra, mas Cristo disse que o Seu Reino não é deste mundo. Além disso, essa visão não é de caridade, é extorsão. Cristo mandou dar o que é NOSSO aos pobres e não estatizar tudo e deixar o Governo distribuir. 

Os comunistas falam muito sobre a igreja primitiva para alimentar sua tese, que tudo era em comum, OK, essa IDEOLOGIA passará a ter o meu respeito a partir do momento em que viverem 100% dos ensinamentos cristãos e não simplesmente usar a doutrina de Cristo a seu bel prazer e conforme lhe convém. 

 


 

sábado, 26 de julho de 2014

DE PORTAS E BRAÇOS ABERTOS

Olá meus amados, gostaria de recomendar a leitura deste livro, onde a autora, contando a sua própria vida faz reflexões contundentes sobre a nossa espiritualidade e acima de tudo sobre a nossa cristandade.
Vale muito a pena conhecer mais profundamente reflexões sobre o que cerca a nossa alma. Boa leitura.

A Elisa é a "mãe" e eu sou o "pai"











terça-feira, 18 de setembro de 2012

O SEMEADOR E A SEMEADURA.

O semeador
Leitura: Lucas 8:1-5

Jesus continua viajando e pregando as boas novas do Reino. Ao contrário dos reinos humanos, cuja expansão é garantida pela espada, a expansão do Reino de Deus se dá pela semeadura, e aqui é o próprio Rei que sai a semear. Este não é o trabalho de um rei, mas Jesus veio ao mundo em humilhação e não em exaltação. Ele veio antes para plantar, não para colher. Um dia

ele voltará para recolher o trigo no celeiro e queimar a palha.

Jesus é um pregador itinerante, ele sai a semear. É comum encontrarmos "igrejas" que são apenas pontos de pregação esperando por incrédulos. Porém a igreja, palavra que significa "reunião" ou "assembleia", não é para incrédulos, mas pessoas salvas pela fé em Jesus e congregadas pelo Espírito ao seu nome. Em Atos 2:42 os primeiros cristãos estavam congregados para perseverar "na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações".

A atividade da igreja não incluía o evangelismo, pois a igreja não evangeliza -- a igreja se reúne para aprender, orar e adorar. Quem evangeliza é o crente individualmente, em especial os que têm o dom de evangelista. Estes saem como Jesus saiu levando a preciosa semente. Os convertidos são reunidos pelo Espírito, e os que têm o dom de pastor os exortam a permanecerem no Senhor, e os que têm o dom de mestre ou doutor entram em cena para ensiná-los e edificá-los.

Uma belíssima representação disso você encontra no capítulo 11 de Atos. Ali os que foram dispersos pela perseguição chegaram até Antioquia evangelizando os gregos. Muitos creram e se converteram ao Senhor. Barnabé foi visitá-los e, fazendo uso de seu dom de pastor, os exortou a permanecerem no Senhor. Então convidou Paulo para ensiná-los, o que ele e Barnabé fizeram usando seu dom de mestre ou doutor. Em Antioquia eles foram chamados de "cristãos".

Isto nos leva a uma questão de suma importância: Como aqueles que creem em Jesus devem ser chamados? O termo "cristão" aparece mais duas vezes no Novo Testamento. Em Atos 26 o Rei Agripa argumenta que Paulo quer fazer dele um "cristão", e na primeira epístola de Pedro o apóstolo diz que se alguém "sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a Deus por meio desse nome" (1 Pd 4:16). Cristão significa simplesmente um seguidor do Cristo.
Parábolas
Leitura: Lucas 8:5-15


Parábola é um estilo de comunicação que faz uso simbólico de pessoas, coisas e situações para transmitir um ensinamento. Jesus fala por parábolas, porém o leitor desatento poderá achar que isso seja para facilitar o entendimento. Muito pelo contrário. Ele fala por parábolas, não para simplificar, mas para ver até onde vai o interesse dos ouvintes. Pessoas indiferentes não estão interessadas em entender, portanto para elas as parábolas não trazem qualquer benefício.

Em Mateus 13 os discípulos perguntam por que Jesus fala por parábolas, e ele responde "A vocês foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos céus, mas a eles não... Por essa razão eu lhes falo por parábolas: 'Porque vendo, eles não veem e, ouvindo, não ouvem nem entendem'. Neles se cumpre a profecia de Isaías: 'Ainda que estejam sempre ouvindo, vocês nunca entenderão; ainda que estejam sempre vendo, jamais perceberão. Pois o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos'" (Mt 13:10-17).

As parábolas servem para testar os ouvintes e ver até onde vai o interesse de cada um. Os indiferentes ouvem e não entendem. Os interessados pedem uma explicação. Ao comentar esta mesma Parábola do Semeador, o evangelista Marcos diz que "quando ele ficou sozinho, os doze e os outros que estavam ao seu redor lhe fizeram perguntas acerca das parábolas" (Mc 4:10).

O Semeador é Jesus e a semente é a Palavra de Deus. O campo é o mundo, e se ele precisa ser semeado é porque ainda não dá fruto para Deus. A terra pode estar arada, mas de nada serve sem a preciosa semente. O dono do campo já não tem ilusão de colher algo ali, a menos que seja semeado. Deus tentou encontrar no homem algum fruto e não achou, nem mesmo em Israel, um povo privilegiado por Deus. Aqui o Senhor começa algo novo no mundo, a partir da terra virgem.

Apesar desta parábola, que aparece em três evangelhos, ser muito usada para o evangelismo, repare que existem diferenças sutis em sua aplicação. Em Mateus a semente é "a palavra do Reino" (Mt 13:19); em Lucas é a "palavra de Deus" (Lc 8:11), portanto em Mateus ela é dirigida aos que estão no Reino, que dão frutos em proporções diferentes. Em Lucas os frutos são de um só tipo, a conversão. Em Mateus o que entende a Palavra dá fruto; em Lucas é o que crê na Palavra. Porém em todos os casos é a qualidade do solo e as circunstâncias que fazem a diferença, tanto para o crente no modo como recebe a Palavra no dia-a-dia, como para o incrédulo que a recebe pela primeira vez. A questão é de responsabilidade do homem, já que a semente é perfeita.

Saiba o que pode interferir no resultado da semeadura.
A semeadura
"O semeador saiu a semear. Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram" (Lc 8:5). Enquanto o caminho nos fala da influência humana, pois é o lugar onde as pessoas pisam, Jesus explica que as aves representam Satanás. Aqueles que ouvem a Palavra de Deus e se deixam influenciar pela opinião pública, ou de amigos e parentes, acabam estéreis e a semente lhes é tirada por Satanás.

O diabo está mais ativo na cristandade do que podemos imaginar. Ao ler a parábola do grão de mostarda no evangelho de Mateus, você encontra as mesmas aves fazendo seus ninhos nos ramos da grande árvore de mostarda que representa a cristandade. As aves ou agentes de Satanás estão confortavelmente instalados nos ramos da cristandade, visando atrapalhar a obra de Deus. O diabo não age só nas coisas ilícitas e imorais; o diabo atua principalmente na religião.

"As que caíram à beira do caminho são os que ouvem, e então vem o diabo e tira a palavra dos seus corações, para que não creiam e não sejam salvos" (Lc 8:12). Infelizmente muitos são como a beira do caminho. Querem estar onde a maioria está, e pensam que fazendo isso de uma maneira religiosa ou evangélica estão seguros. Isso é um engano. Os agentes do diabo estão fortes e ativos nas igrejas do mundo cristianizado.

"Parte dela caiu sobre pedras e, quando germinou, as plantas secaram, porque não havia umidade... As que caíram sobre as pedras são os que recebem a palavra com alegria quando a ouvem, mas não têm raiz. Creem durante algum tempo, mas desistem na hora da provação" (Lc 8:6, 13). O coração humano é duro como pedra, pois esta é a natureza da carne, sempre resistente ao Espírito de Deus. Mas a carne é também dada a emoções passageiras, e é por isso que muitos recebem a Palavra com alegria, mas não têm profundidade para fixar suas raízes.

O evangelho certamente traz alegria, mas é preciso encontrar o solo quebrantado de uma consciência arrependida. O profeta Jeremias descreve como foi sentir o peso do seu pecado: "Eu me arrependi; depois que entendi, bati no meu peito. Estou envergonhado e humilhado porque trago sobre mim a desgraça da minha juventude" (Jr 31:19). Se você acha que crer em Jesus é só alegria, certifique-se de não estar entre os que "desistem na hora da provação". A convicção de pecado e o arrependimento são partes integrantes da conversão.

Até aqui vimos Satanás agindo, inclusive por meio de seus agentes no mundo religioso, impedindo que a semente germine e dê fruto. Vimos também que receber a boa semente sem uma consciência de pecado não passa de um oba-oba passageiro.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

JESUS NÃO REJEITA NINGUÉM EM SUA MESA.








NA MESA DO SENHOR!


Nos evangelhos, a Última Ceia ,também chamada de "Ceia do Senhor" , foi a última refeição compartilhada por Jesus com os doze apóstolos antes de Sua morte e ressurreição.
A Última Ceia ocorreu na véspera da morte de Jesus. O Novo Testamento narra que Jesus pegou no pão em suas mãos, deu graças e disse aos Seus discípulos: "Este é o meu corpo que será entregue a vós". Do mesmo modo, ao fim da ceia, Ele pegou o cálice em suas mãos, levantou ao alto e disse aos seus discípulos: "este é o meu sangue, o sangue da vida que será derramado por vós."
No decurso da Última Ceia, de acordo com os evangelhos, Jesus divide o pão, faz uma oração, e pegando um pedaço diz "este é o meu corpo". Ele então toma uma taça de vinho, oferece uma outra oração, dizendo "este é o meu sangue da eterna 'aliança', que é derramado por vós". Por último, de acordo com Lucas, ele diz aos discípulos "fazei isto em memória de mim". Estas palavras significam o ponto principal da última refeição. Jesus quer que os discípulos lembrem-se dele e de seu caminho, mesmo em caso de morte, porque ele sabe que eles serão novamente reunidos no reino de Deus.
PRESTEMOS ATENÇÃO A 3 FIGURAS DISTINTAS PRESENTES A MESA:
MESMO SENDO TRAIDOR E VENDENDO A JESUS, JUDAS PARTICIPOU DA MESA DO SENHOR:
A figura de Judas, representa aqueles que conhecemos como ateus. Aqueles que não acreditam na existência de Deus. Que “vendem” a Deus.
A traição
De acordo com os Evangelhos canônicos, durante a refeição, Jesus revelou que um dos seus Apóstolos iria traí-lo e que seria Judas. Apesar das afirmações de cada apóstolo dizendo que não seria um deles, Jesus é descrito reiterando que seria uma das pessoas que estavam presentes, e prolonga-se a dizer "Ai do que trair o Filho do homem! Seria melhor para ele se não tivesse sido nascido" (Marcos 14:20-21).
No Evangelho de Mateus (Mateus 26:23-26:25), e no Evangelho de João (João 13:26-13:27) Judas Iscariotes é especificamente apontado. 
MESMO SENDO UM INCRÉDULO, TOMÉ PARTICIPOU DA MESA DO SENHOR:
A figura de Tomé, representa aqueles “religiosos por circunstâncias”. Os “não praticantes”.
A dúvida
Tomé aparece numas poucas passagens no Evangelho de João. Ele também fala na Última Ceia, em João 14:5. Jesus assegura a seus discípulos que eles sabem aonde ele irá, mas Tomé protesta que eles não sabem de fato. Jesus retruca a ele aos pedidos de Filipe com uma complexa exposição de seu relacionamento com O Pai.
A aparição mais famosa de Tomé no Novo Testamento está em João 20:24-29, quando ele duvida da ressurreição de Jesus e afirma que necessita sentir Suas chagas antes de se convencer. Essa passagem é a origem da expressão "Tomé, o Incrédulo" bem como de diversas tradições populares similares, tal como "Fulano é feito São Tomé: precisa ver para crer". Após ver Jesus vivo, Tomé professa sua fé em Jesus; a partir de então ele é considerado "Tomé, o Crente".
MESMO NEGANDO A JESUS, PEDRO PARTICPOU DA MESA DO SENHOR:
A figura de Pedro, representa aos chamados “cristãos”. Sempre destemido e “defendo” Jesus, na hora “H”, acovardam-se.
A negação
Bem como a previsão de traição, os quatro evangelhos conta que Jesus sabia que os Apóstolos (discípulos) iriam fugir. Simão Pedro afirmou que não iria abandonar Jesus, mesmo que os outros o fizessem, mas Jesus disse que Pedro o negaria três vezes antes do galo cantar. Foi descrito que Pedro continuou a negar isso, afirmando que continuaria, mesmo que isso significasse sua morte, e os outros apóstolos afirmaram o mesmo de si próprios.
JESUS NÃO REJEITOU NINGUÉM EM SUA MESA:
Apesar, de mais tarde, Paulo institucionar uma “ordem a mesa” e, algumas regras de conduta, o que na verdade ele fez, foi para instituições, que conhecemos hoje como igrejas. MAS A VERDADEIRA IGREJA DE CRISTO É QUEM FAZ PARTE DO SEU CORPO E NÃO QUEM PERTENCE A TEMPLOS, QUE ALIÁS ELE MESMO DERRUBOU.
A CABEÇA DA IGREJA É CRISTO, TODAS AS COISAS FORAM FEITAS POR ELE E PARA ELE.
COM TODO RESPEITO A PAULO E AOS OUTROS; OS PASSOS E AS PALAVRAS DE “JESUS” É O QUE REALMENTE IMPORTA.
Realmente, Deus não habita em "templos feitos por mãos humanas"(At. 17,24): Templos feitos por mãos de Lutero, Calvino, Russel, Ellen White, Edir, Waldomiro, RR...etc...
A Igreja Verdadeira é feita pelas MÃOS DIVINAS de Jesus (Mt 16,18). E ela é indestrutível, pois Ele mesmo garante que as portas do inferno não prevalecerão contra ela...
É nela que Ele habita: "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo."(Mt 28,20).


PRESTEMOS ATENÇÃO AO SERMÃO:
Sermão
Após a refeição, de acordo com João, Jesus deu um sermão prolongado a seus discípulos (João 14-16). Este sermão é por vezes referido como o discurso final de Jesus, e historicamente tem sido considerado como uma fonte de doutrina Cristã, sobretudo sobre a questão da cristologia. Entre os Evangelhos, o de João é o mais incomum na complexidade da sua cristologia (o que levou a perguntas sobre a sua autenticidade), e esse sermão retrata um dos mais complexas descrições cristológicas de João. Embora aparentemente endereçado por Jesus aos seus discípulos, alguns estudiosos afirmam que o capítulo foi escrito com eventos relativos a igreja moderna, especialmente a do 2º século. Jesus é apresentado como explicando a relação entre ele próprio e seus seguidores, e que buscando amoldar esta relação da mesma forma que o seu próprio relacionamento com Deus.
O capítulo introduz uma prolongada metáfora sobre Jesus como a videira verdadeira. Deus é descrito como o lavrador, e disse a seus discípulos que estes são como varas, que devem "permanecer" nele assim "darão muitos frutos". Os discípulos são avisados de que os ramos estéreis são podados pelo lavrador. Os discípulos se lembraram do amor de Deus por Jesus, e de Jesus para seus discípulos, e então são instruídos no sentido de amar uns aos outros da mesma maneira. Ele fala sobre o maior amor de todos como sendo o de morrer pelos próprios amigos. 
O sermão continua quando Jesus fala em enviar um outro "Paráclito", um "Espírito da Verdade", que irá testificar sobre Jesus (João 14:16). Pode ser traduzido como consolador, conselheiro, ou defensor, e é tradicionalmente entendido como referindo-se ao Espírito Santo.
JESUS NÃO REJEITA NINGUÉM EM SUA MESA.
SÓ DEPENDE DE VOCE QUERER COMPARTILHAR DO SEU PÃO E DO SEU VINHO.

segunda-feira, 12 de março de 2012

O VERDADEIRO JEJUM!


Marcos 9. 29
E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum.
Este texto nos fala de um episódio em que sendo chamados os discípulos para que expulsassem o demônio de um menino, eles não conseguiram e recorreram a Jesus e, tendo Jesus expulsado o demônio, os discípulos o inquirem sobre o porquê, deles não terem conseguido.
A resposta de Jesus é muito reveladora, pois Jesus responde não a estranhos, mas aos seus discípulos, aqueles  a quem ele havia escolhido pessoalmente, e havia dado ordem de curar enfermos e expulsar demônios.
Até aos dias de hoje, nada foi mudado, Jesus continua  a escolher pessoalmente os seus discípulos, continua chamando, ensinando e dando autorização para curar enfermos e expulsar demônios.
 Muitos de nós, como discípulos, sentimos prazer em estar ao lado do Mestre, divulgando a sua obra, ajudando na propagação do evangelho, mas nos esquecemos de observar certos ensinamentos primordiais para cumprirmos nossa missão.
Costumamos alimentar  a nossa fé com a Palavra, manuseamos a Palavra para o combate.
Costumamos praticar a nossa comunhão com Deus e com os irmãos através da oração.
Mas, muitos de nós, quem sabe, a maioria, não se lembra ou mesmo, não entende o jejum. A maioria acredita que mortificar a carne é simplesmente deixar de alimentar o estomago.
A questão é muito mais abrangente do que simplesmente não alimentar o estomago.
Vamos observar o texto e buscar na memória quem eram os discípulos e, o que sabemos sobre eles.
Pedro: Nome verdadeiro Simão. Recebeu de Jesus o nome Pedro, por ser uma “pedra”. Duro, sem “lapidação”, ou moderação, impulsivo,  tempestuoso,precipitado.
Tomé: Ficou famoso por duvidar. Precisava ver para crer.
Judas Iscariotes: Sua maior fama foi por vender Seu Mestre por trinta moedas. Materialista ao extremo.
Estes foram os discípulos que se destacaram na história de Jesus, com suas características muito reveladoras. E que nos dão pistas sobre o porque de não conseguirem expulsar demônios por falta de jejum, como disse Jesus.
Agora vamos voltar a tentação de Jesus no deserto. Mateus.4. 1-11.
Neste texto entenderemos a questão do verdadeiro e jejum, além de observar exatamente o que faltava nos discípulos.


A primeira observância é de como o Diabo aborda:
_”Se”és filho de Deus...
A cada vez que recebemos uma investida demoníaca, também recebemos esta ponderação: “se”és filho de Deus...Estamos sempre sendo colocados a prova, por isso mesmo não podemos nunca sermos como Pedro, impetuosos e precipitados, tomando a frente do Mestre; ou como Tomé,vacilantes e temerosos esperando ver resultados; muito menos como Judas, esperando reconhecimento ou Glória.
Precisamos primeiro nos lembrar da primeira parte do verdadeiro jejum:
Mortificar a nossa carne. Nossas vontades, nossos prazeres,nossas saciedades.
Ao entendermos o que é mortificar a carne, passamos a segunda parte do jejum:
Mortificar o próprio ego. Não confiar em nós mesmos e nem em nossa posição como filho de Deus. Nos colocarmos SEMPRE como servos. Somos vasos nas mãos do Oleiro.
Agora podemos passar pela terceira e última parte do verdadeiro jejum:
Mortificar TODO E QUALQUER VALOR MUNDANO:
Mortificar a honra, a glória, a fama, o sucesso, a riqueza própria. Toda honra, toda glória, todo o sucesso, toda a fama, vem de Deus, é para Deus e por Deus.

 Vamos observar se não é exatamente assim que ocorre com Jesus no deserto.
Jesus passa por três tentações:
 _ A de buscar o seu alimento sem o auxílio de Deus.
_ A de tentar Deus para satisfazer-se.
_ A de renegar a Deus para assegurar os poderes deste mundo.
Observem que só depois que Jesus é provado e aprovado, é que Ele dá início ao seu ministério, sendo irrepreensível até a sua ressurreição.
Será que estamos preparados para cumprir a ordem do nosso Mestre?
Será que estamos prontos?
Será que temos praticado o nosso jejum?
Em que área de nossas vidas estamos precisando do verdadeiro jejum?

domingo, 18 de dezembro de 2011

QUANDO NOS TORNAMOS A VIRGEM MARIA:


O nascimento de Jesus anunciado a Maria
LUCAS: 1. 26-35
26 Ora, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,
27 a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
28 E, entrando o anjo onde ela estava disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo.
29 Ela, porém, ao ouvir estas palavras, turbou-se muito e pôs-se a pensar que saudação seria essa.
30 Disse-lhe então o anjo: Não temas, Maria; pois achaste graça diante de Deus.
31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus.
32 Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai;
33 e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
34 Então Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, uma vez que não conheço varão?
35 Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus.



“IMPOSSÍVEL!”, diriam muitos dos que não são cristãos ao saberem da história sobre o nascimento de Jesus. Acham que não é científico crer que uma virgem poderia conceber e dar à luz um filho sem a ajuda dum pai humano. O que você acha disso?

Parece tão impossível imaginarmos estar no lugar da virgem Maria, receber de um anjo a BOA NOVA, que esperamos um fruto do ESPÌRITO SANTO; que não fomos tocados por nenhum homem, mas mesmo assim estamos gerando dentro de nós um fruto milagroso vindo diretamente de Deus.
MAS não seria exatamente isto o que acontece a cada um de nós?
Primeiro sentimos algo especial, diferente, um belo dia, sem que imaginemos, sentimos como se “algo” nos falasse intimamente que estamos prontos para vivenciar uma mudança profunda e radical dentro de nós, quem sabe este sentimento não seja um anjo a nos preparar?
Depois, sem que possamos explicar “racionalmente” o por quê, sentimos o toque do Espírito Santo a nos falar, através do íntimo de nossos corações, que a semente divina já foi plantado em nós e que seu nome é JESUS.
Esta sementinha causa estranheza a quem temos de mais caro ao nosso lado, assim como aconteceu com José, que na história representa a figura humana, que a princípio não entende, tende a quere “fugir” sorrateiramente desta “novidade”, mas, que também tocado pelo anjo, continua ao nosso lado, até que a obra esteja completa, ou seja, que Jesus se revele por inteiro.
Assim como aconteceu com Maria, o princípio é bem duro, passamos a nos sentir perseguidos, sentimos que precisamos “fugir”, e precisamos mesmo, fugir do mundo, para protegermos nosso “pequeno” Jesus, até que Ele se torne grande em nós.
Em cada um de nós, o Seu nascimento também ocorre em lugar afastado, em uma manjedoura, dentro de nossos corações, que até então só alimentava nosso instintos animais e que à partir da luz da nova estrela, se ilumina e revela nosso Senhor e Salvador.
Luz revelada, Salvador nascido em nós, passamos a entender como é simples entender que tão virginal quanto Maria, nenhum homem nos tocou, mas o que nasceu em nós foi Fruto do Espírito Santo de Deus.
Assim como Maria, cuidemos bem desta obra do Amor de Deus em nossas vidas, para que enquanto durar nossa estadia na terra, possamos sempre viver um FELIZ NATAL.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

VÓS SOIS O SAL DA TERRA E A LUZ DO MUNDO!

"Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde brilha para todos que estão na casa. Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus."(Mt 5,13-16)