quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

MISERICÓRDIA X MISÉRIA:

A MISERICÓRDIA É O ÚNICO ANTÍDOTO CONTRA A MISÉRIA:

TEXTOS:


MATEUS: 9. 13. _ Ide, porém, e aprendei o que significa: MISERICÓRDIA QUERO E NÃO SACRIFÍCIO. Porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.

MATEUS: 10.8. _ Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebeste, de graça dai."

MATEUS: 12.7. _ Mas, se vós soubésseis o que significa: " MISERICÓRDIA QUERO E NÃO SACRIFÍCIO, não condenarieis os inocentes."


MATEUS: 10.8. _ Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebeste, de graça dai."

MISÉRIA:

 Estado de penúria, de extrema pobreza. Fraqueza, defeito, imperfeição. Estado lastimoso, deplorável. Estado vergonhoso, torpe. Insignificância, bagatela, ninharia. (Dicionário).

Analisando os significados da palavra miséria, fica muito fácil perceber que não se trata apenas de um substantivo, para qualificar um estado encontrado em uma só área de nossas vidas, ou seja na área financeira, mas é um "vírus", que atua de maneira muito mais abrangente, atuando em várias áreas. Vejamos algumas:
MISÉRIA MORAL / MISÉRIA FÍSICA / MISÉRIA MATERIAL / MISÉRIA EMOCIONAL / MISÉRIA ESPIRITUAL / MISÉRIA EDUCACIONAL / MISÉRIA OPERACIONAL / MISÉRIA SOCIAL / MISÉRIA COMPORTAMENTAL. ETC.

MISERICÓRDIA:

 Caracteriza sempre uma ajuda, atual, plena e eficaz a quem precisa. Abrange, muito além do ”querer bem“, aproximando-se, sobretudo do ”fazer o bem“.

Misericórdia é, como já foi visto aqui, o ligar-se com o coração à miséria do pobre e do excluído, seja em que área essa miséria atue. É sentir visceralmente a dor do outro. Misericórdia não é uma simples atitude assistencialista, cíclica e superficial. Ser misericordioso é sentir com o coração a aflição e a miséria do outro. Algo radicado no amor unilateral do misericordioso, em relação ao seu semelhante. Colocar-se por inteiro no lugar do outro. "E se fosse comigo?".



Senhor, tem piedade de mim!

ETIMOLOGICAMENTE VEMOS QUE:

A misericórdia se compõe em miser (miséria) + corde (coração). Isto significa sentir com o coração os sofrimentos e as dores de alguém que sofre suas misérias. Assim como Deus tem misericórdia, pena de nós, por sermos fracos e pecadores, assim deve ser, igualmente, nossa atitude com relação aos nossos irmãos, em especial os mais fracos. A miséria tanto pode ser material como espiritual, e também afetiva. No hebraico bíblico vamos encontrar o verbete hesêd, a exprimir aquela misericórdia que socorre e consola.


Trata-se de ”sentir com as entranhas“, isto é, algo que caracteriza o amor da mãe por seu filho recém nascido. No Novo Testamento, a misericórdia de Deus se manifesta integralmente em Cristo.

A EXPERIÊNCIA DA MISERICÓRDIA DE JESUS:

Deve levar a pessoa a ter misericórdia com seu semelhante: Sejam misericordiosos como o Pai de vocês é misericordioso (Lc 6,36). A atitude religiosa, uma vez que somos humanos, não pode se limitar ou restringir a movimentos espirituais, alguns as vezes alienantes, mas deve se traduzir em atos, em prática, em atividade de misericórdia, com o que sofre, passa fome ou precisa de nossa solidariedade ( Mt 25,31-46). O amor que emana de Jesus, é um afeto puro, desinteressado, crescente e comunicante. Deus ama e se dá sem medidas. Esta é a grande lição da misericórdia.

Para orientar nossa experiência da misericórdia divina, é salutar que se leia e reflita aquelas que são chamadas as ”parábolas da misericórdia“, contidas no capítulo 15 do evangelho de Lucas. Revelando que é possível ao ser humano ter misericórdia com o próximo, Jesus incluiu esse sentimento-prática entre as bem-aventuranças ( Mt 5,7).
Maria, a mãe de Jesus, à porta da casa de sua parenta Isabel, cantou a misericórdia de Deus: “O Todo-Poderoso realizou grandes obras em meu favor: seu nome é Santo e sua misericórdia chega aos que o temem, de geração em geração” (Lc 1, 49s). O amor cristão é sinal do amor de Cristo que viveu sua paixão, isto é, amou até sofrer. A esse amor, a teologia dá o nome de agápe.

A PALAVRA MISERICÓRDIA, ÉLEOS, NO GREGO, E HESED, NO HEBRAICO:

É completada com o verbete rahămim (sentir, como uma mãe, com as entranhas). A hesed personifica boas relações entre pessoas, querer bem, fazer o bem, ter afeto, desenvolver fidelidade, exercer solidariedade. Nessa relação, surgem outros vocábulos correlatos, como ‘emmet (verdade, fidelidade), sedaká (justiça) e mišpāt (direito). Como curiosidade, vale relatar que o verbete misericórdia aparece cerca de 102 vezes nas Sagradas Escrituras, conforme atestam as “chaves bíblicas” existentes no mercado.

Há uma ênfase especial que pervade a Bíblia, no que se refere à misericórdia. O termo hebraico hesêd, designa todos os laços que ligam os membros de uma comunidade: favor, benevolência, afeto, bondade (Gn 20,13; 47,29; 1Sm 20,8-15; Sl 36,6-11). Desde o começo da aliança fala-se exclusivamente da misericórdia de Deus, no sentido de amor gratuito.

ASSIM , MISERICÓRDIA DE DEUS...

É amor aos mais pobres, entre os quais sobressaem os pecadores (Is 14,1s; Lc 10,29-37; Jo 10,1-21). A graça e misericórdia de Deus se corporizam em Cristo (2Cor 5,18-21;Gl 2,21; Ef 2,4-7; Cl 2,13s), onde se verifica o amplo cumprimento das promessas das Escrituras.

A misericórdia do homem, como resposta à misericórdia de Deus, é mais importante que os atos de culto ( Mt 5,7; 9,10-13; Lc 13,6-9; 15,1-32), alguns, meras formas de costume, distantes da verdadeira adoração. Jesus testemunhou sua misericórdia e fidelidade ao projeto do Pai, não somente por palavras mas através de gestos de perdão, cura e acolhida:

 Perdoou a  adúltera ao invés de condená-la  ( Jo 8, 3-11);
 Curou o criado do centurião  (Mt 8,6);
 Curou e perdoou os pecados de um paralítico  (Mc 2,3ss);
 Ressuscitou o filho único de uma viúva em Naim (Lc 7,11-17);
 Já na cruz, perdoou o ladrão e prometeu levá-lo para o Reino (Lc 23,43).

MAS DEUS É RICO EM MISERICÓRDIA:

Pelo grande amor com que nos amou, deu-nos a vida juntamente com Cristo, quando estávamos mortos por causa de nossas faltas. Vocês foram salvos pela graça! Na pessoa de Jesus Cristo, Deus nos ressuscitou e nos fez sentar no céu. Assim, com sua bondade para conosco em Jesus Cristo, eles quis mostrar para os tempos futuros a incomparável riqueza da sua graça (Ef 2, 4-7).

A misericórdia, como o próprio nome sugere, nos retira da miséria da solidão e do pecado. Deus sente como suas, as dores do miserável. O amor confere salvação. O carinho de Deus é visto e sentido na pessoa de Cristo ( Ef 3, 19). Se a misericórdia é a atitude paterna de Deus para com os pecadores, o amor é o seu motivo, em tudo quanto ele faz por eles. Assim como a misericórdia de Deus é rica, assim o seu nome é grande. Pois foi com esse grandioso amor que Deus nos amou e nos escolheu, e fez isto por causa do seu amor, agindo em favor da humanidade, como sempre o faz.

O amor de Cristo, que excede todo o entendimento, precisa ser conhecido, para que o cristão seja repleto de toda a plenitude de Deus. Nessa linha de raciocínio, conhecer o amor é amar de forma integral, a Deus Uno e Trino, ao próximo e à natureza. A graça, a misericórdia e o amor de Deus ultrapassam toda a capacidade intelectual do ser humano. Só acessamos ao mistério pela inspiração do Espírito. O conhecimento faz-se de forma mística, intuitiva e experimental, pela fé.

JESUS É AQUELE QUE VEM CONFIRMAR A MISERICÓRDIA DO PAI:

 Tanto assim que a expressão movido de compaixão, aparece, no mínimo, seis vezes, nos evangelhos, confirmando a misericórdia de Deus. No episódio do “bom samaritano” ( Lc 10, 33), este agiu movido pela compaixão, sentiu a pathos (sofrimento) do outro, como sua, desenvolveu a hesêd e se colocou a serviço do sofredor.

A misericórdia divina é a qualidade como que predominante em Deus. Ela banha o homem com um gesto de acolhida indescritível, que inclui compaixão, perdão, clemência, tolerância, piedade, paciência, ternura, etc. Em todo o benefício concedido por Deus aos seres humanos podemos enxergar um ponderável caráter dessa misericórdia, pois as doações divinas não se baseiam em méritos ou direitos humanos.

O amor divino motiva e precede, funda a confiança e fortalece a fé. Jesus, Deus e homem de verdade, é mostrado por São Paulo como o “sumo sacerdote misericordioso” ( Hb 2, 17). Aos sofredores de carência material, ele vem anunciar um tempo de fartura.

OS QUE ALEGRAM O CORAÇÃO PATERNO DE DEUS:

Não são os homens e mulheres que se crêem justos e freqüentam diuturnamente os templos e as atividades dos movimentos eclesiais, mas sim os pecadores arrependidos, aqueles que confiaram na misericórdia, comparáveis à ovelha ou à moeda perdida e reencontrada ( Lc 15, 7.10). Olhando de longe a estrada, quando percebe o retorno do filho, movido de compaixão, o pai corre ao seu encontro (Lc 15, 20). A misericórdia de Deus sempre espera por aquele que ainda não se converteu, qual uma figueira estéril ( Lc 13, 6-9).

Nos tempos messiânicos, a misericórdia de Deus tem em Jesus Cristo sua realização efetiva, a partir do anúncio programático, feito na sinagoga de Nazaré: o Espírito de Deus está sobre mim...  ( Lc 4, 18-21). Mais do que no AT, a partir de Jesus a misericórdia é exigida dos homens, entre si, conforme o exemplo divino:  sejam misericordiosos...  ( Lc 6, 36). A partir dos tempos do Messias instaura-se, para sempre, a era da misericórdia. A condição essencial para o cristão entrar no reino, é reiteradamente afirmada por Jesus: a misericórdia ( Mt 5, 7). Não podemos fechar nossas entranhas diante da miséria do irmão, O amor de Deus só permanece naqueles que exercem misericórdia ( 1Jo 3,17).


Assim – e nunca é demais repetir – a salvação não é uma questão de méritos ou esforços humanos, mas fruto da misericórdia de Deus. Deus nos mostrou, de forma vigorosa e definitiva, sua misericórdia através da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. A salvação, mais do que pelo nosso esforço, ocorre pela generosidade de Deus. A misericórdia, para ele, vem em primeiro lugar: “Eu quero misericórdia e não o sacrifício” (Mt 9,13).

NO CERNE DA BOA NOTÍCIA:

Encontramos a proclamação de misericórdia de Deus. Dentro dela, a história do pai que perdoa e acolhe, sem restrições, cobranças ou saldos a pagar. Talvez esteja aqui um dos pontos mais significativos e reveladores de toda a pregação de Jesus.
 
A misericórdia é a virtude-tipo de nosso Deus . Por ela Jesus se encarna e morre na cruz . É também movido por misericórdia que o Pai o ressuscita. A única paga adequada ao uso da misericórdia é a própria misericórdia. Nesse episódio Jesus deixa bem claro. Só usando de misericórdia é que obteremos a suprema misericórdia do Pai.
Deus age sempre com profunda misericórdia, perdoando as nossas dívidas, acolhendo, esquecendo, passando um pano para apagar as nossas faltas. Sua misericórdia é uma dádiva gratuita, sem jogo de palavras, sem qualquer contrapartida, a não ser a nossa própria misericórdia para com nosso próximo.

AO NOS PERGUNTAR: QUAL A ESSÊNCIA DO CRISTIANISMO?

 Quase que unanimemente, todos responderão que é a ressurreição de Jesus. De fato, em termos de fé cristã e projeções ao infinito, sem dúvidas, a ressurreição é um evento de extrema importância. Mas não é o fato que impulsiona concretamente nossa fé e atitude cristã. Confirma, mas não é o que dá o primeiro impulso. A ressurreição é efeito. Qual é a causa? A causa, o fundamento de nosso cristianismo, é a misericórdia de Deus; é seu amor pelo filho, pelo mundo e por nós. Ele amou o mundo que, deu seu filho, para que quem nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna ( Jo 3, 16). Misericórdia, encarnação, cruz, ressurreição. Este é o itinerário da nossa fé e da nossa redenção.


A escatologia (paixão-morte-ressurreição) de Jesus é a revelação da misericórdia de Deus levada às últimas conseqüências. O maior obstáculo à misericórdia divina é o endurecimento do coração do pecador . Como, bem sabemos, o coração é uma casa que só pode ser aberta pelo dono, pelo lado de dentro, Deus bate e espera a resposta do homem .
 

Deus não se deixa vencer em misericórdia. Nós sabemos disto. Ele tira o povo das garras dos “faraós” opressores e o conduz pelo deserto (consciência do pecado, provação, expiação) à terra prometida (o arrependimento e a graça), a fim de desposá-lo para sempre.

A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO É RICA EM FIDELIDADE E MISERICÓRDIA:

Em função disto, ela vai desembocar em Jesus, que vem manifestar o amor do Pai, para transformar os homens, curando-os de seus desvios e enfermidades da alma. Para esse resgate, só um amor muito grande, o amor daquele que “está aí conosco” seria capaz de elaborar um projeto tão cuidadoso e perfeito. Nunca é demais repetir o texto-chave da misericórdia de Deus: “Deus de tal modo amou o mundo, que deu seu filho único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16).

A carência dos excluídos move a compaixão de Deus, indo desembocar no mistério da caridade que Jesus vem agregar às práxis daqueles que querem entrar no seu Reino. O núcleo, a fonte dos Evangelhos trata da misericórdia de Deus que, para refazer a humanidade destroçada pelo pecado e pelo egoísmo iníquo, e não mais só os judeus, dá-lhe seu Filho Jesus, um Messias pobre para os pobres.

 Os fariseus,  ficaram indignados e, sem coragem de questionar diretamente a Jesus, perguntam aos discípulos: “Por que o mestre de vocês come com os pecadores?”. Jesus é que lhes responde: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes”. E conclui: “Aprendam, pois, o que significa: ‘Eu quero a misericórdia e não o sacrifício’”.

A PALAVRA DE DEUS ESCLARECE:

Que o sentido da missão de Jesus está acima da lei, e que a justiça do Reino é inseparável da prática da misericórdia. Nossa forma de praticar a religião, muitas vezes, é conduzida dentro de parâmetros nitidamente humanos, onde criamos regulamentos e proibições, como não batizar filho de mãe-solteira ou negar comunhão ou pertença a movimentos eclesiais a pessoas recasadas. Será que Jesus seria tão rigoroso assim? Fechamo-nos em nossos pequenos oásis de fervor (quase fanatismo) religioso, como se a Igreja fosse uma elite de puros e inatacáveis. Será que Jesus faria a divisão entre bons e maus apenas por critérios externos? O ato de justiça de Jesus provoca na casa de Levi-Mateus uma grande festa.

Os critérios de perdoar, não julgar, usar radicalmente da misericórdia e da solidariedade, jamais buscar vingança, fatores determinantes da personalidade e das práticas de Jesus, deveriam estar sempre presentes diante de nós, de modo que pudéssemos discernir entre a autenticidade do apostolado e o bitolamento a critérios geradores de exclusão. Uma Igreja que não esteja orientada e disposta a atuar além de seus limites e do mundo de seus fiéis, não é uma Igreja missionária.

Uma comunidade que não propicia uma abertura a seus membros afastados, não está preparada para a vinda do Senhor. Nesse particular, ao encerrar, cabe a pergunta para ser debatida depois. E nós, como estamos preparados para o julgamento da misericórdia?

A GRANDE NOVIDADE DO CRISTIANISMO:

A grande novidade do cristianismo – e por isto ele se baseia numa boa notícia – foi ter instaurado um modo de ser, pensar e agir, enfim, um novo estilo de vida, a partir da compreensão e vivência da misericórdia divina. A boa notícia trazida por Jesus é aquela do amor e do perdão aos inimigos, conforme o Pai – rico em misericórdia – ensinou à humanidade, desde o princípio. Levando esse espírito de generosidade e misericórdia, Jesus levou o amor às últimas conseqüências, e não fez outra coisa que falar em perdão, ensinar a perdoar e também perdoar aos que pecaram e aos que o ofenderam. Este é um caminho muito difícil, antigo e sempre repleto de novidades. Deus, ao encarnar-se através de Jesus, pelo poder do Espírito Santo, dá uma lição:

Deus de tal forma amou o mundo, que deu seu Filho Único, para que todo o que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna (Jo 3, 16).

Há um pergunta crucial, capaz de iluminar toda a nossa reflexão: você daria a vida de um filho seu, ou de um irmão, marido ou esposa em favor de outras pessoas? A maioria vai dizer que não, certamente. Pois Deus, um Pai rico em misericórdia deu... E deu por nós, que o negamos, que o traímos, que o crucificamos e muitas vezes o rejeitamos, trocando-o por ídolos mudos e vazios. Para ser integralmente feliz e inserido no mistério da revelação divina, o ser humano precisa fazer a experiência da misericórdia de Deus em sua vida. Quem experimenta a generosidade de Deus é o primeiro a ser beneficiado por essa graça.

“As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos; porque
suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.”
( Lm 3:22,23)

QUAL O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA PALAVRA MISERICÓRDIA?

Quando falamos em misericórdia, logo pensamos em bondade, piedade, compaixão,
perdão e clemência, quando analisamos a etimologia da palavra misericórdia,
descobrimos que é composta por duas palavras latinas:míser,miséria;cordia,coração,
isso nos dá seu maior significado;um coração bondoso e repleto de amor voltado para
às misérias alheias .

Ser misericordioso é ter um coração piedoso voltado para misérias e desgraças de
outrem, na pratica é lutar, fazer tudo que estiver ao alcance para resgatar alguém de
seu estado miserável. Assim é o coração do nosso Deus, que por causa de nossas
misérias entregou o seu Unigênito, imagine, o Deus Filho se entregando na cruz do
calvário para nos resgatar de nossas misérias e nos prover eterna salvação, isto sim,
é amor.

DEUS CONTINUA SENDO MISERICORDIOSO:

Ele se importa com sua vida, basta você abrir
seu coração para receber o seu amor transformador, regenerador, que limpa-nos do
pecado, e nos concede paz e salvação em Cristo Jesus nosso Senhor.

O meu desejo é que você tenha um encontro hoje, ou melhor, agora com este Deus
misericordioso.

Deus vos abençõe.