quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A PALAVRA DE DEUS ESCLARECE:

Que o sentido da missão de Jesus está acima da lei, e que a justiça do Reino é inseparável da prática da misericórdia. Nossa forma de praticar a religião, muitas vezes, é conduzida dentro de parâmetros nitidamente humanos, onde criamos regulamentos e proibições, como não batizar filho de mãe-solteira ou negar comunhão ou pertença a movimentos eclesiais a pessoas recasadas. Será que Jesus seria tão rigoroso assim? Fechamo-nos em nossos pequenos oásis de fervor (quase fanatismo) religioso, como se a Igreja fosse uma elite de puros e inatacáveis. Será que Jesus faria a divisão entre bons e maus apenas por critérios externos? O ato de justiça de Jesus provoca na casa de Levi-Mateus uma grande festa.

Os critérios de perdoar, não julgar, usar radicalmente da misericórdia e da solidariedade, jamais buscar vingança, fatores determinantes da personalidade e das práticas de Jesus, deveriam estar sempre presentes diante de nós, de modo que pudéssemos discernir entre a autenticidade do apostolado e o bitolamento a critérios geradores de exclusão. Uma Igreja que não esteja orientada e disposta a atuar além de seus limites e do mundo de seus fiéis, não é uma Igreja missionária.

Uma comunidade que não propicia uma abertura a seus membros afastados, não está preparada para a vinda do Senhor. Nesse particular, ao encerrar, cabe a pergunta para ser debatida depois. E nós, como estamos preparados para o julgamento da misericórdia?

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