domingo, 25 de outubro de 2020

JESUS ERA SOCIALISTA?


Tornou-se comum encontrar cristãos que afirmam que Jesus era socialista e comunista.

Será que Jesus Cristo era esquerdista assim como foram, Marx, Lenin, Stalin, Che Guevara, Fidel Castro, Hugo Chávez, Nicolás Maduro, Mao-Tsé-Tung e outros mais?

Socialismo e Cristianismo são termos contraditórios. Ninguém pode ser socialista e cristão ao mesmo tempo.

Não há qualquer indício de que o Salvador defendia um sistema de governo, seja ele chamado hoje em dia de “direita” ou de “esquerda”.

É muito claro seu ensinamento: Buscai primeiro, o reino de Deus e sua justiça e todas as coisas, inclusive as materiais, lhe serão acrescentadas. A prioridade deve sempre ser Deus. 

Ao mesmo tempo, quem conhece os escritos dos teóricos do socialismo, sabe que eles preconizam um Estado ateu. Para o maior deles, Karl Marx, “a religião é o ópio do povo”. Os países que atualmente adotam oficialmente este regime como China e Coreia do Norte, por exemplo, perseguem os cristãos de maneira sistemática.

O que é socialismo?

O socialismo está em oposição ao sistema político-econômico chamado capitalismo, ou de livre mercado. No socialismo os meios de produção são gerenciados pelo Estado (país). Em outras palavras toda estrutura produtiva, como empresas comerciais, indústrias, terras agrícolas, etc. são de propriedade da sociedade e comandadas pelo Estado, ou uma elite de governantes. Toda riqueza que é gerada nesses processos produtivos é dividida igualmente a todos. A economia é totalmente controlada pelo Estado, todos os preços, salários e produtos. O socialismo também prega a inexistência de classes, ou seja igualdade formal.

O que as escrituras ensinam sobre Jesus

As escrituras, especialmente Novo Testamento, demostram que Jesus Cristo não apregoou nenhuma das ideais socialistas acima mencionadas. Ele nunca, por exemplo, disse que o Governo devia punir o rico ou usar impostos para ajudar o pobre. Não vemos nenhuma evidência de Jesus defendendo um Estado mais forte e dominador ou um controle econômico central.

Em uma ocasião Jesus foi confrontado por um homem que disse: “Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança.” Mas o Senhor respondeu: “Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?” Em outras palavras Cristo não iria se intrometer nesse assunto. Na lógica socialista, aquele que tem mais deve necessariamente repartir, através do Estado, com seu irmão.

A parábola dos talentos é outro exemplo interessante. Dois homens investiram seu “talento” (uma espécie de dinheiro na época) e conseguiram lucro, outro, porém, não. E este último foi repreendido (Mateus 25:14–30). A distribuição desigual e a meritocracia contida na história soa muito mais como lógica capitalista que socialista.

Quanto mais as pessoas dependem do Estado, menos se preocupam em depender de Deus.

Jesus fala sobre Reino de Deus algumas vezes, porém em outras fala sobre Reino dos Céus. Ora, o ensinamento sobre Reino dos CÉUS, é incompatível com o reino proposto pelos Marxistas que sonham com um Reino da Terra. 

Os Judeus esperavam um Messias político, que restaurasse o poder de Israel. Eles queriam um Messias que libertasse Israel da opressão do Império Romano, mas Jesus veio nos libertar da maior opressão, a opressão do Pecado. O Messias esperado pelos Judeus traria uma libertação semelhante a esperada pelos Socialistas. Vemos que Cristo é totalmente o Oposto disso. A libertação de Cristo não é uma Libertação Materialista, mas sim Espiritual.

Jesus nunca forçou, nunca endossou redistribuição de riquezas. Muitos Judeus queriam um libertador, um guerreiro – alguém que os tirasse do domínio romano. Jesus não era esse messias temporal. Naquela ocasião Jesus veio liberta-los do pecado e da morte.

Jesus incentivou as pessoas a serem caridosas, mas nunca incentivou a criação de “bolsas” para os necessitados. Quando ele realizou o milagre e providenciou alimento para centenas, muitos começaram a seguir pensando que teriam suprimento gratuito permanentemente. Quando ouviram Jesus dizer que ele era o verdadeiro pão da vida e perceberam que não teriam “auxilio comida”, muitos deixaram de segui-lo. (João 6:25–71)

Em uma passagem das escrituras vemos Judas, semelhante a muitos socialistas, censurando Jesus por permitir que lhe ungissem os pés com um perfume muito caro. Jesus não somente censura Judas por semelhante atitude, como diz uma frase que faz qualquer socialista chorar de pensar: “Pobre sempre tereis entre vós”. Com isto Jesus mostra que um mundo sem pobreza é impossível, acabando com o sonho utópico dos socialistas.

Quando questionado sobre o pagamento de impostos, Jesus reafirma que devemos dar tributos a César. Se Cristo fosse um revolucionário, como muitos queriam, com certeza teria criticado o sistema opressor, e mandado seus discípulos e todos os demais se recusarem a isto, mas do Contrário Jesus diz “Dai a Cesar o que é de Cesar”. Na sua condenação, Cristo fala a Pôncio Pilatos, que o poder que ele tinha, fora lhe dado por Deus, mais uma vez Jesus não critica o governo “opressor” da época mas legítima o seu poder.

Em outras passagens, vemos Jesus reafirmando a Lei e Dizendo que cumpri-la é condição para sermos Grandes no Reino dos Céus, e o contrário para aqueles que não cumprem. Ora, a Lei dizia claramente que Não devemos cobiçar os bens alheios, mandamento este rejeitado constantemente pelos socialistas, que incentivam a inveja e a cobiça.

Em muitas parábolas Jesus Cristo ensina a partir de exemplos que deixariam qualquer socialista horrorizado. Ele fala sobre o PATRÃO exigente, fala sobre colocar os tesouros nos bancos para renderem mais, fala sobre compra de propriedade privada, sobre zelar pela moeda que se perde. É evidente que nestas parábolas Jesus não confirma nenhum sistema, mas é interessante ver que qualquer socialista, ficaria escandalizado com tais exemplos.

O comunismo se alimenta do ódio e promete um “paraíso” na Terra

O comunismo de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) tem como base de sua doutrina a luta de classes, a luta entre dois grupos antagônicos: os “oprimidos” e os “opressores” (ricos x pobres, negros x brancos, gays x héteros, homens x mulheres, etc.) e é essa luta de classes que move a história. O fim da opressão e então um mundo sem desigualdades, só virá quando os oprimidos destruírem subjugarem o opressor, destruindo toda cultura opressora. Independentemente de quantos precisem morrer para isso. “Para fazer uma omelete é preciso quebrar os ovos” – Decálogo de Lenin (1913)

3- O comunismo nega Deus e a religião

Marx propõe que os oprimidos façam uma revolução que acabaria com a luta de classes e criaria um paraíso terreno, sem Deus, para promover a igualdade, pois o mal do mundo é a desigualdade. Segundo Marx, a religião “é o ópio do povo”, ou seja, é um entorpecente, um meio de manter as massas sob o domínio dos poderosos, que deve ser destruída.

Quem primeiro pregou isso foi Barrabás, que longe de ser um assassino como imaginamos era um líder revolucionário da época. Quando os Judeus escolhem ele a Jesus, estão agindo como socialistas e mostrando que preferem um paraíso materialista, ao de Cristo.

Cristo não disse que os ricos não herdariam o reino dos céus mas sim aqueles que põem as suas confianças nas riquezas que é uma espécie de idolatria.

O Comuno-Socialismo pretende implantar o Paraíso na Terra, mas Cristo disse que o Seu Reino não é deste mundo. Além disso, essa visão não é de caridade, é extorsão. Cristo mandou dar o que é NOSSO aos pobres e não estatizar tudo e deixar o Governo distribuir. 

Os comunistas falam muito sobre a igreja primitiva para alimentar sua tese, que tudo era em comum, OK, essa IDEOLOGIA passará a ter o meu respeito a partir do momento em que viverem 100% dos ensinamentos cristãos e não simplesmente usar a doutrina de Cristo a seu bel prazer e conforme lhe convém.