terça-feira, 23 de novembro de 2010

TEXTO: João 2,1-11


                      
1 Três dias depois houve um casamento em Canaã da Galiléia. A mãe de Jesus estava presente.
2 Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento.
3 Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho".
4 Jesus respondeu-lhe: "Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou".
5 Sua mãe disse aos que estavam servindo: "Fazei o que ele vos disser".
6 Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.
7 Jesus disse aos que estavam servindo: "Enchei as talhas de água". Encheram-nas até a boca.
8 Jesus disse: "Agora tirai e levai ao mestre-sala". E eles levaram.
9 O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água.
10 O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: "Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!"
          11 Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da    Galiléia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.

HISTÓRIA:


Jesus, seus discípulos e sua mãe foram convidados para um casamento em Canaã, na Galiléia. No meio da festa o vinho acabou e Maria, mãe de Jesus, em tom de petição, comunica-lhe o sucedido.
Acabar a bebida durante uma festa era visto como um escândalo e seria uma desonra para os noivos e o fim da festa. João, o narrador, não esclarece o motivo que ocasionou a falta de vinho, mas pela narração da orientação de Maria aos serventes para que fizessem o que Jesus dissesse, percebe-se certa apreensão por esta falta de vinho, e que deve ter havido algum pedido de um dos responsáveis pela festa a Maria para que intercedesse por eles junto a Jesus, na busca por uma solução.
Após Jesus ter questionado não ter chegado ainda a hora da revelação de sua divindade ("Minha hora ainda não chegou"), resolveu atender ao apelo da mãe.
Em seis potes (talhas) de água que serviam para que os convidados procedessem aos rituais de purificação, segundo o costume hebraico, Jesus ordenou que fossem enchidas até à boca.
Em seguida, Jesus ordenou aos serventes que as levassem até ao mestre-de-cerimônia. Este experimentou o conteúdo das talhas e chamando o noivo comentou: "Todos servem primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, servem o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!".
A água havia-se convertido em vinho. Conforme narra João, este seria o primeiro dos sinais (milagres) de Jesus Cristo.

DE QUEM ERAM AS BODAS (CASAMENTO) ?

Quando se deixa Nazaré, na Baixa Galileia, no caminho de Tiberíades, a pequena distância daquela cidade e no termo das colinas que a limitam pelo Norte, encontra-se um pequeno povoado de construções árabes. Aos nossos olhos de europeus ocidentais aparecem como construções bíblicas.
No mundo imenso de evocações, que é a Terra Santa, a cada passo se deparam lugares que trazem à nossa mente um acontecimento de extraordinário relevo histórico, religioso ou artístico.
Está neste caso a pequenina vila de Caná ( Canaã ) onde, segundo o Evangelho de João, se operou o primeiro "milagre", ou "sinal" da missão de Jesus.
Convém notar desde já que de todos os Evangelhos, o quarto, ou de João, é aquele a que se atribui um carácter mais espiritual e simbólico. Mesmo os estudiosos católico-romanos não hesitam em salientar esse aspecto. Ainda recentemente, numa nova edição da Bíblia, se escreveu: "No Evangelho o simbolismo dos fatos narrados é tão constante e evidente, que os acontecimentos descritos não podem se ter apenas por reais, senão antes como cenas idealizadas para enquadrar uma doutrina. Esta doutrina oferece tantos pontos de contato com as ideias filosófico-religiosas do tempo (Fílon de Alexandria, Religiões Orientais) que a estas, e não ao cristianismo genuíno, se tem de ligar o IV Evangelho".
Não representa, portanto, ousadia considerar as bodas de Canaã como um modo simbólico de descrever um acontecimento espiritual, aliás de extraordinária importância, uma vez que figura como o "sinal" da missão de Jesus. Igualmente para os cristãos das várias confissões religiosas, o chamado casamento simbólico é uma expressão muito usada e compreendida pela generalidade dos crentes. Além dos teólogos, mesmo os artistas de várias épocas tornaram o significado espiritual desse acontecimento acessível a todos.
Do ponto de vista espiritual, as bodas de Canaã  para as quais Jesus e os seus discípulos "foram convidados", foi um acontecimento de alto significado espiritual. Teria sido a celebração da união do espírito humano com a divindade de Jesus, uma cerimônia “simbólica”. É realmente digno de atenção verificar que "a primeira atuação pública" se tenha dado numa festa de bodas e que essa atuação consistisse em transformar a água deitada nas vasilhas da purificação em vinho, e este de tal qualidade que causou admiração no próprio mestre-de-cerimônias, entidade certamente conhecedora desta matéria.
Qualquer estudante das doutrinas teológicas sabe que o vinho simboliza a sabedoria divina. E não só na doutrina cristã assume este simbolismo, mas igualmente no Próximo Oriente. Para os "sufis", por exemplo, o vinho representa, também, a sabedoria divina, aquela que resulta da união, do casamento ou bodas da alma com o seu criador.
Jesus Cristo, quando a festa das bodas se ressentia da falta do vinho (sabedoria), transformou o humano e puro saber (água) no vinho da sabedoria divina, que permitiu a celebração completa da festa de união espiritual do homem com Deus.
Mais do que tudo que porventura possamos dizer sobre o simbolismo deste passo do quarto evangelho, melhor será que aqueles que lerem estas linhas, por si mesmo, considerem o seu profundo significado, vivendo intimamente esta experiência ; pois só cada um por si mesmo o poderá fazer e dela colher benefício na medida em que o fizer.
 O verdadeiro significado das bodas de Canaã (e dos textos bíblicos em geral), só pode ser entendido depois de os seus elementos estranhos terem sido peneirados através do crivo dos símbolos e das práticas sociais e religiosas judaicas da época. Se ignorarmos o problema da historicidade do acontecimento,  vamos nos deparar com situações complicadas. Por exemplo, esta cerimônia não pode ter sido, como aparenta, simples, de pessoas pobres. A existência de um  mestre-de-cerimônias, revela o brilho e grandeza do banquete e um número substancial de convidados.
Este número pode ser avaliado pela quantidade de talhas destinadas ao vinho: seis. A capacidade de cada uma das talhas era de três metretas, medida antiga equivalente a cerca de 40 litros. Feitas as contas, isto equivale a aproximadamente noventa dúzias de garrafas modernas. E, não se esqueça, era um fornecimento adicional. Toda esta bebida era suficiente para cerca de setecentos convidados sóbrios, Admitindo que alguns só bebiam por ocasião dos brindes, o vinho dava para uns 1000 convidados!
Registre-se também o fato da anfitriã, segundo o costume judaico, aparentemente ser Maria, a mãe de Jesus. Pois é isto o que significa na tradição judaica.
A transformação da água em vinho também está associado aos fenômenos religiosos (culto), em outros textos bíblicos.
 No Antigo Testamento, é o símbolo de Israel. A transformação da água em vinho é também uma chamada de atenção ao povo de Israel e da sua possível imersão no cristianismo.

O QUE A BÍBLIA NOS ENSINA:

     Noutra altura João Batista disse o mesmo: "Pois eu garanto-vos que Deus, até destas pedras pode fazer descendentes de Abraão", Mat., 3, 9. A Aliança feita entre Deus e Abraão, além da “terra prometida” por Deus a Abraão, ser justamente Canaã. Inciando com Jesus o cumprimento da aliança, pois foi exatamente ali que Jesus inicia seu ministério e mais tarde a conversão de muitos, estendendo-se a aliança à todas as nações.


As bodas de Canaã sugere que o casamento seja o nosso com o próprio Jesus.
Ao olharmos atentamente para o texto, chama a atenção o fato de Jesus estar lá; ele ainda não havia iniciado seu ministério; e Maria lhe ordena que reponha o vinho. Comporta-se como se fosse a anfitriã (João 2:3-4) 
"...e faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: eles não têm vinho. E Jesus respondeu: Mulher que importa isso a mim e a vós? Ainda não é chegada a minha hora. Mas Maria, completamente à vontade ignora o protesto do filho (João 2:5). Disse a mãe de Jesus aos que serviam: fazei tudo o que eles vos disser. E os servos prontamente obedeceram, como se estivessem acostumados a receber ordens de Maria e de Jesus."
No que concerne aos Evangelhos, ele ainda não tinha ainda demonstrado seus poderes; e não havia razão para que Maria assumisse que ele os possuía. Mas mesmo que houvesse, porque deveriam tais dons, singulares e sagrados, serem empregados com um propósito tão banal? 
Por que deveria Maria fazer tal pedido à seu filho? Por que deveriam dois convidados a um casamento tomar sobre si a responsabilidade de servir; uma responsabilidade que, por costume, seria reservada ao anfitrião? A menos, é claro, que o  noivo fosse o próprio Jesus. Nesse caso seria responsabilidade sua servir o vinho.
    Outra evidência está em João 2:9-10 "O que governava a mesa chamou o noivo e disse-lhe: todo homem põe primeiro o bom vinho: e quando os convidados já os têm bebido bem, então lhes apresenta o inferior. Tu , ao contrário, tiveste o bom vinho guardado até agora". Uma conclusão óbvia é que Jesus e o noivo são a mesma pessoa. 
   

 A expressão "dar início aos milagres" do texto de João, chama a nossa atenção. O termo grego archè, traduzido por início, princípio, foi usado por João no prólogo do seu Evangelho: "No principio já existia o Verbo" (1, 1). Esta significativa coincidência induz a estabelecer um paralelo entre a primeira origem da glória de Cristo na eternidade e a primeira manifestação da mesma glória na sua missão terrena.
No primeiro sinal operado por Jesus encontra-se uma forte dimensão simbólica, acolhendo, na transformação da água em vinho, o anúncio da passagem da antiga à nova Aliança. Em Canaã precisamente a água das jarras, destinada à purificação dos Judeus e ao cumprimento das prescrições legais ( Mc. 7, 1-15), torna-se o vinho novo do banquete nupcial, símbolo da união definitiva entre Deus e a humanidade.

  O contexto de um banquete de núpcias, escolhido por Jesus para o Seu primeiro milagre, remete ao simbolismo matrimonial, frequente no Antigo Testamento para indicar a Aliança entre Deus e o Seu povo ( Os. 2, 21; Jer. 2, 1-8; SI. 44; etc.) e no Novo Testamento para significar a união de Cristo com a Igreja ( Jo. 3, 28-30; Ef. 5, 25-32; Ap. 21, 1-2; etc.).

A presença de Jesus em Canaã manifesta, além disso, o projeto salvífico de Deus a respeito do matrimônio. Nessa perspectiva, a falta de vinho pode ser interpretada como alusiva à falta de amor, que infelizmente, não raro, ameaça a união com Deus. Maria pede a Jesus que intervenha em favor de todos, pois só um amor fundado em Deus pode libertar dos perigos da infidelidade, da incompreensão e das divisões.

CONFIRMAÇÃO DOS “NOIVOS”:


 Segundo a interpretação dos autores cristãos, o milagre de Canaã contém, além disso, um profundo significado espiritual. Realizando-o na proximidade da solenidade da Páscoa judaica (Jo. 2, 13), Jesus manifesta, como na multiplicação dos pães ( Jo. 6, 4), a intenção de preparar o verdadeiro banquete pascal. Esse desejo, nas bodas de Canaã, parece sublinhado ainda mais pela presença do vinho, que alude ao sangue da Nova aliança, e pelo contexto de um banquete. Desse modo, depois de ter estado na origem da presença de Jesus na festa, obtém o milagre do vinho novo, que prefigura o sinal supremo da presença do seu Filho ressuscitado entre os discípulos.

  No final da narração do primeiro milagre de Jesus,  o evangelista João conclui: "Os Seus discípulos acreditaram NELE" (2, 11). Em Canaã  inicia-se o caminho da fé, precedendo os discípulos e orientando para Cristo a atenção dos servos. A fé perseverante encoraja, além disso, aqueles que às vezes se encontram diante da experiência do "silêncio de Deus". Eles são convidados a esperar para além de toda a esperança, confiando sempre na bondade do Senhor.

UMA NECESSIDADE URGENTE :


Era o costume dos judeus prolongar uma ocasião festiva como esta por uma semana. O término do vinho antes do fim da festa afetaria a reputação do hospedeiro. Na cultura judaica seria uma vergonha para a família do noivo o fato de faltar este importante componente numa festa de casamento.
Uma videira dourada, simbolizando Israel, podia ser vista no templo. O vinho fazia parte do dia-a-dia dos judeus e era, juntamente com o pão, um dos componentes da alimentação diária deste povo. Portanto, é muito natural que numa festa tão importante a sua falta viesse causar um certo mal estar nos convidados

"UM VINHO NOVO”


Os convidados das bodas de Canaã ficaram admirados com a qualidade e o sabor inigualável daquele vinho que serviram na última hora, quando muitos já estavam até embriagados. Os discípulos e os que serviam estavam de boca aberta, pois só eles sabiam que todo aquele vinho delicioso fora tirado de seis talhas de barro, cheias de água.
Um prodígio promissor para Jesus iniciar seu ministério!
Em Israel muita gente andava descontente com a religião porque transformaram o Deus da Aliança, tão rico em bondade e misericórdia, em um legislador implacável, Um Deus frio que passava os dias observando atentamente quem ousava desrespeitar a lei de Moisés. As pessoas iam ao templo ou nas sinagogas com o coração pesado, por medo do que pudesse acontecer, se deixassem de observar alguma das mais de seiscentas leis e prescrições da religião. Existiam para os faltosos a possibilidade de se livrarem da culpa, cumprindo os rituais de purificação feitos com água, mas que também era complicado pois naquele tempo não se tinha a facilidade da água encanada como hoje.
Às vezes a prática da religião se torna um peso quase insuportável, as vezes,  ao término de alguma celebração, há quem dê um suspiro de alívio “Arre ! já cumpri minha obrigação e estou livre!” para curtir o domingão.
Para ir a uma festa, um dia antes já estamos na expectativa, já para ir à igreja, chegamos na última hora e ás vezes, se alongar um pouco, saímos antes da bênção final pois só temos paciência para aguentar por uma hora. Precisamos rever o que está errado, nossos cultos não podem resumir-se ao “oba-oba” mas temos que lhe dar vivacidade para que as pessoas saiam convencidas da graça de Deus e cheias de coragem para dar testemunho.
Não vale a pena praticar esse tipo de religião meramente cultual ! Nas bodas de Canaã Jesus, ao transformar a água da purificação em vinho da melhor qualidade, acabou com essa “chatice religiosa” mas muitos ainda hoje insistem em beber desse vinho azedo de uma religião angustiante, que bota freios no ser humano e coloca em seus olhos uma “viseira” para somente enxergar na direção que aponta os dirigentes “iluminados” sendo terminantemente proibido olhar em outra direção.
A verdadeira religião supõe liberdade e uma alegria incontida pelo fato de se tomar conhecimento de que Deus, apaixonado pelo homem, manifestou o seu amor no seu filho Jesus, que ao chegar a sua hora, a hora de mostrar a que veio, em um gesto de loucura aos olhos de muitos, derramou até a última gota do seu sangue na cruz do calvário, para que nós pudéssemos ser felizes e ter uma vida nova como homens livres.
É este o pensamento que deve nortear a nossa relação com Deus , uma alegria de saber que ele nos ama tanto, que ele só quer o nosso bem em seu sentido mais pleno, um amor que nos ama sem exigir nada, sem cara feia, sem mau humor, sem palavras amargas e sem nenhuma censura – Deus é amor infinito, bondade eterna e misericórdia para sempre! É essa portanto, a novidade que Jesus traz ao mundo nas bodas de Canaã, ele é na verdade o noivo apaixonado pela noiva que é a Igreja, assembleia de todos os que creem. Uma noiva não muito bela e nem sempre fiel, que às vezes se deixa seduzir por outros “amantes”.
Entendida e aceita essa verdade, a Palavra de Deus celebrada e proclamada em nossas comunidades, é uma carta de amor que ouvimos com o coração aos pinotes, e a vida se transforma em um jantar a luz de velas com Cristo Jesus, o amado de nossa vida , ao sabor do vinho novo da graça santificante que nos salva e liberta. Irradiar este amor a todos com o testemunho de vida, é a única forma de transformar a sociedade e não adianta se buscar outras alternativas, pois somente assim a glória de Cristo será manifestada semeando a fé no coração dos descrentes!
COM JESUS A FESTA É COMPLETA E A ALEGRIA PERMANENTE.

UM CONVIDADO ESPECIAL.

A presença do Cristo ressurreto é essencial para que a vida seja plena de alegria e realização pessoal. Sem Ele a vida esta fadada ao fracasso ou, quando muito, a uma vida de aparências e teatralização da felicidade. A presença de Jesus como convidado diário é a garantia do suprimento necessário para que  perdure e haja a verdadeira felicidade na nova vida que se inicia.

UMA TRANSFORMAÇÃO SURPREENDENTE .

Jesus se prepara para realizar o seu primeiro milagre. Nos diz o texto que ali perto haviam seis jarros de pedra, cada uma com capacidade de uns 40 litros. Jesus ordena que eles sejam cheios de água até a borda. Depois ordena que tirem da água e esta havia se transformado em vinho da melhor qualidade. Aqui o vinho pode ser visto não só como símbolo da sabedoria,mas também como o da alegria, ou, ainda melhor; a alegria de se ter sabedoria.

A ALEGRIA É RESTAURADA.


A presença de Jesus na vida é a garantia de que o essencial jamais faltará. É a garantia de que, mesmo que as dificuldades  venham, Ele está pronto para ajudar a solucioná-las. Como Deus dotado de uma capacidade criativa tremenda, Ele fortalece o animo e cada dia pode ser pleno de alegrias e satisfação. Jesus transforma coisas tão "comuns" como a água em algo tão importante como o vinho.

CONCLUSÃO.

      Agostinho disse que: "Fomos feitos para Deus e só achamos descanso quando estamos nele." Só há uma maneira de estarmos em Deus e esta maneira é através daquele que afirmou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai a não ser por mim." Se buscarmos felicidade em qualquer outro que não seja o próprio Deus, estamos fadados ao fracasso, a desilusão, ao inferno de uma vida cheia de frustrações.
É urgente e necessário que cada um de nós faça um convite pessoal a Jesus Cristo para entrar na nossa vida, assim, tudo aquilo que realizarmos terá a divina presença de Jesus. Ele virá e fará morada nos nossos corações e, a exemplo da água, nos transformará em pessoas melhores e aceitáveis à Deus. Sem este milagre pessoal ninguém está apto a ser admitido na presença do Pai celestial.
Devemos fazer um convite diário ao Senhor para que Ele faça parte de nossas vidas. Se Ele estiver conosco, quando vier a faltar o essencial para uma vida, Ele poderá operar o milagre que pode suprir todas as necessidades.
Não estou falando somente de necessidades físicas, mas principalmente das necessidades afetivas, emocionais e espirituais sem as quais é difícil levar uma digna e saudável.
Lembrem-se que Jesus é o amigo para todas as horas. Ele nunca está ocupado demais para que não possa atender nossas necessidades. Ele, mais que ninguém, está profundamente interessado em ajudar-nos nesta nova etapa das nossas vidas. Que Deus nos abençoe muitíssimo!
AMÉM!

PRESTE MUITA ATENÇÃO:.

A presença de Jesus não pode ser invocada como que num passe de mágica. Isso não é o suficiente para que ele se faça presente numa vida. Jesus só pode estar presente  se antes estiver presente na vida  A presença de Jesus é essencial para que o ser humano encontre realização pessoal. Cada um de nós é tremendamente carente de realização pessoal, daquilo que chamamos de felicidade.

A verdadeira felicidade só existe onde Jesus se faz presente. Nas festas podemos encontrar a alegria, mas felicidade só encontramos na pessoa de Jesus.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

QUEM É O JOVEM PRÍNCIPE RICO?

                O JOVEM RICO:

      Lucas: 18. 18-30. E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?  Jesus lhe disse: Porque me chamas bom? Ninguém há bom, se não um que é Deus.
       Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. E disse-lhe: Todas essas coisas  tenho observado desde a minha mocidade.  E quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: VENDE tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois; vem e segue-me.
      Mas ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito rico. E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que tem riquezas! Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus.
      E os que ouviram isso disseram: Logo, quem pode salvar-se? Mas Ele respondeu: As coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus.
       E Pedro disse: Eis que nós deixamos tudo e te seguimos. E Ele lhes disse: na  Verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos, pelo Reino de Deus e não haja de receber muito mais neste mundo e, na idade vindoura, a vida eterna.

VENDENDO O QUE TEM:

        Lucas: 19. 22. _ E quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: VENDE tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois; vem e segue-me.

        É interessante perceber que Jesus começa a falar já com uma observação; ainda. Mesmo nos parecendo satisfatório nosso proceder diante de jesus, ainda nos falta algo. Meus queridos a verdade é que é mesmo assim, se atentarmos verdadeiramente para nossa caminhada diante de Jesus, sempre existirá diante de nós a Sua observação de ...AINDA. Porque mesmo remidos de nossos pecados, lavados e perdoados, ainda assim, continuamos humanos e por isso mesmo presos a nossas limitações de imperfeição, não somos e nunca seremos perfeitos diante de Jesus e; isso torna mais maravilhosa a Sua Graça para conosco.
      Ainda te falta uma coisa... E sempre faltará, mas para nós A Graça de Jesus nos basta.
      Aqui neste versículo, a situação é a respeito de um jovem rico, ou melhor um príncipe; então vamos avaliar melhor o que isso quer dizer: Além de abastado, com muitas riquezas, tinha também nobreza no sangue e no trato, refinamento na educação, na cultura e nos princípios comportamentais e sociais, mas mesmo com tudo isso; ficou claro não ser suficiente, isso sem precisar falar sobre a sua religiosidade, sua visão e postura em relação a Deus.
     Percebendo isso, fica mais claro o que Jesus realmente está dizendo, quando Ele instrui ao jovem para vender  tudo o que tem ao invés de simplesmente o instruir a dar; afinal não seria mais fácil e rápido dar do que vender? E que diferença isso tem, já que em outras ocasiões é exatamente isso que é ensinado, a dar?

DIFERENÇA ENTRE VENDER E DAR:

    Quando pensamos em vender algo, logo pensamos em pesquisar preço de mercado, avaliar a mercadoria, buscar a melhor oferta, estudar custo benefício, enfim; tomamos algumas atitudes em relação ao nosso intento para não termos prejuízo, mas obtermos lucro satisfatório, ao passo que geralmente ocorre exatamente o inverso quando pensamos em dar alguma coisa. Ao pensarmos em dar algo, geralmente nosso pensamento é de que aquele algo não nos fará falta portanto não teremos prejuízo; em raríssimas exceções damos algo que temos verdadeiro apreço e, quando essa exceção ocorre geralmente sentimos uma ponta    de tristeza devido ao apego; geralmente doamos o que não consideramos de valor ou o que consideramos sobra. Portanto existe uma diferença gritante entre vender e dar algo, ao vendermos temos a nítida ideia de valor real, ao passo que ao darmos geralmente consideramos a ideia de valor irrisório.
      Em nossa vida espiritual também nos comportamos assim na maioria da vezes; geralmente o que damos de nosso tempo, nossa atenção, nossa dedicação, etc; são sobras ou de pouco valor, dificilmente paramos para avaliar quais são os nossos verdadeiros valores, nossos dons e talentos mais preciosos que precisam ser investidos no Reino de Deus. Quando acontece de termos algum dom ou talento que consideramos valiosos e o colocamos a disposição do Reino, infelizmente na maioria das vezes, o fazemos visando reconhecimento em prol de nossa própria vaidade; quantos não oferecem louvor, para terem reconhecido seu potencial de voz ou de bom musico? Ou oferecem a palavra para terem o reconhecimento de sua oratória? Mas isso não seria o vender? O reconhecimento não seria a paga?
      Sim! Seria, mas vamos nos lembrar de que estamos entendendo um versículo em que Jesus instrui não só a vender, ou seja; depois da instrução de vender, vem a instrução de então dar . Vamos entender isso melhor?
       Jesus está instruindo a conhecer o verdadeiro valor de cada dom ou talento, sem nos dedicarmos a sobras ou a poucos valores, mas nos atermos no que realmente reconhecemos como valioso em nós, nos certificarmos de quão importante isso é e assim, investirmos no Reino.
        O investimento no Reino de Deus, é preciso ser do que temos de conscientemente caro para nós, do que realmente valorizamos em nós, mas deve vir seguido de um desapego de vaidades e de espera de reconhecimentos, deve ser doado como algo de pouquíssimo valor, sem alardes, sem nada, absolutamente nada em troca.
 

QUANTAS DAS VEZES NÃO SOMOS ESTE JOVEM PRÍNCIPE RICO?

     Quantas vezes nos sentimos bem, confortáveis, sem que nos falte bençãos e provisões de Deus; mesmo diante das adversidades da vida,  nos sentimos amparados e satisfeitos por sermos de Deus e Tê-lo por Pai. Abençoados com família, amigos, educação, trabalho, cultura, meio social participativo, tal qual o jovem príncipe rico do versículo?
      Mas Jesus ao falar com aquele jovem, já sabia que aqui neste século, nesta nossa vida moderna, também por vezes nos sentimos como aquele jovem príncipe rico; portanto foi para todos que Ele falou; para aquele jovem e para nós também; portanto a Sua instrução foi para todos nós, assim como as confirmações dessa instrução.

ENTENDENDO TUDO ISSO:

     Jesus diz: _ “VENDE tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres”...
     Jesus está dizendo: _  ( VENDE) “ Avalie e reconheça o valor de cada dom ou talento que você tem, perceba quanto cada um é realmente importante para você dentro de sua vida diária, como você reconhece e admira isso em você”... _  ( Tudo quanto tens) “Tudo deve ser examinado de valoroso em você, nada pode ficar de lado, pois quando digo TUDO, estou querendo dizer TUDO, sem deixar escapar nada e nem nenhuma avaliação”... (Reparte-o) _ “ Então doe conscientemente sem nada esperar em troca, sem desejar reconhecimento, não foque em uma só direção, mas divida, distribua por várias direções”... ( Pelos pobres) _ “ Por onde houver necessidade, por onde precisar”.

            ENTENDA QUE TUDO O QUE VOCÊ TEM LHE SERÁ COBRADO:

VEJAMOS AS CONFIRMAÇÕES:

                           
      Mateus: 25. 14 – 30. Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes bens, e a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade , e ausentou-se logo para longe. E tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e granjeou outros cinco talentos.
      Da mesma sorte, o que recebera dois granjeou também outros dois. Mas o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor. E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
      Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos, eis aqui outros cinco talentos que ganhei com eles. E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
      E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles ganhei outros outros dois talentos Disse-lhe o seu senhor: Bem está,  bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
      Mas, chegando também o que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajunta onde não espalhaste; e, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
       Respondendo, porém o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei; devias então, ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, receberia o que é meu com juros.
       Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o a quem ao que tem dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado e terá em abundância; mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.


         Lucas: 12. 48b. E a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, a ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.

REFLETINDO A RESPEITO:

       Podemos ver nestas duas passagens, não só a confirmação clara do que acabamos de entender sobre sermos nós também, este JOVEM PRÍNCIPE RICO e de como devemos nos posicionar com relação ao que possuímos; mas também  de como seremos cobrados pelo que possuímos.
       Jesus, nestas duas passagens, deixa muito claro, não só o fato de termos dons e talentos, como também, a nossa responsabilidade de cuidarmos, reconhecermos e valorizarmos ao ponto de , se possível, dobrarmos o que nos foi dado, além de enfatizar  a cobrança que nos virá por esses dons e talentos; por isso a instrução clara e necessária a NÓS JOVENS PRÍNCIPES RICOS.
          Vejamos agora, que na integra dessa conversa, que lemos logo no início, Lucas: 18. 18-30; só depois de Jesus ter dito a respeito de vender e repartir, é que Ele diz: _ “Depois; vem e segue-me.” Pois  só depois de entendermos e praticarmos essa instrução estamos verdadeiramente aptos a seguir a Jesus.

          VOCÊ ESTÁ APTO A ACEITAR A ESTE CONVITE? “Vem e segue-me.”

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Nada melhor

O SENHORIO DE JESUS:

JESUS É O SENHOR DO SÁBADO:

MATEUS: 12. 1-8.

ANTES DE LERMOS O TEXTO:

 ALGUMAS PERGUNTAS:
1ª: O que teria acontecido se ao invés de Adão ter se escondido de Deus, depois de transgredir Sua ordem, ele tivesse ido correndo, direto para Deus e contado o que tinha acabado de fazer? Será que Deus teria perdoado?
2ª: E se Deus tivesse perdoado, será que estaríamos aqui hoje na condição de pecadores?
3ª: Isso que nos aconteceu, foi bom ou ruim?
4ª: Teríamos tido a chance de conhecer a maravilhosa GRAÇA DE JESUS?
5ª: Qual a “grande fama” de Pedro, discípulo de Jesus?
6ª: Qual a “grande fama” de João, discípulo de Jesus?
7ª: Qual a “grande fama” de Tomé, discípulo de Jesus?

"JESUS ATÉ DO SÁBADO É SENHOR.”

        Mateus: 12. 1-8. _ “Naquele tempo, passou Jesus pelas searas, EM UM SÁBADO;  e os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas e a comer. E os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado. Ele porém lhes disse:  Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na Casa de Deus e comeu os pães da preposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que ESTÁ AQUI QUEM É MAIOR DO QUE O TEMPLO. Mas se vós soubésseis o que significa: MISERICÓRDIA QUERO E NÃO SACRIFÍCIO, NÃO CONDENARIEIS OS INOCENTES. PORQUE O FiLHO DO HOMEM  ATÉ DO SÁBADO É SENHOR.”

ANALISANDO O TEXTO.

 
          “Naquele tempo, passou Jesus pelas searas.”  Em primeiro lugar devemos nos perguntar: Onde seriam as searas por onde Jesus passou? Em Mateus: 9. 35-37, ou seja 3 capítulos antes, veremos que Jesus PERCORRIA todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e justamente quando o vemos fazer isso é que vamos encontrar Ele olhando para a multidão e sentindo grande compaixão por constatar que andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não tem pastor; e vemos também que é quando o encontramos dizendo: A seara é REALMENTE GRANDE mas poucos os ceifeiros; e, não obstante, Ele instrui pra que roguemos ao Senhor DA SEARA para que mande ceifeiros PARA A SUA SEARA,e, logo em seguida, já no capítulo 10, o vemos enviar os doze  A SUA MISSÃO.

TODAS AS SEARAS!

         Então, poderemos concluir, que neste texto, as searas pela qual Jesus passou, eram na verdade, as sinagogas, ou templos em que já havia ensinado e constatado que as multidões, ainda careciam de compaixão, porque ainda andavam desgarrados e errantes como ovelhas sem pastor. Mais interessante ainda e que nos dá mais esta certeza sobre quais searas ele estava passando, é que foram os fariseus que viram os discípulos comerem as espigas, foram os fariseus que, vieram cobrar o desrespeito a lei , pois fariseus eram os doutores da lei, eram eles “os pastores dos templos da época, ERAM ELES QUE APLICAVAM OS ENSINAMENTOS DAS LEIS DE DEUS, A LEI MOSAICA.” E justamente eles, não entenderam que os discípulos sentiam fome, eles os doutores da lei e das sinagogas, não sentiram a mesma compaixão que Jesus havia sentido, eles olharam para a lei de maneira apenas racional, não com os olhos da compaixão e compreensão.
         

PORQUE NÃO NO SÁBADO?

          Em um Sábado:  Vejamos que o Sábado, pela lei, era um dia estipulado PARA DEUS, um dia a ser resguardado, voltado apenas para DEUS, onde nada se podia fazer voltado para a carne, para o homem. Mas o Sábado, na verdade deveria e deve, ser visto não como um dia específico da semana, mas como um tempo resguardado para Deus, e, se olharmos por este prisma, perceberemos que os discípulos, sentiram fome exatamente no momento em que seus olhos deveriam estar voltados apenas para o que era de Deus, mas justamente neste momento, a carne, ou o homem natural, humano, sente fome, não uma fome espiritual, da palavra de Deus, mas uma fome física mesmo, ou seja, uma necessidade humana, de saciar algo que os tirava do foco de se voltarem para   a dedicação total e plena à Deus. Justamente no momento em que, para os olhos legalistas deveriam estar focados apenas em Deus.
...E os seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas e a comer.
Podemos observar, que cabe aqui a pergunta: os discípulos sentiram fome porque viram as espigas prontas para serem colhidas,e lembraram do estomago? Ou melhor: Ao se depararem com as espigas, eles “juntaram a fome com a vontade de comer?”

FOME OU VONTADE DE COMER?

        A colocação da pergunta aqui é seguinte: As searas, são as várias partes do mundo, onde mesmo havendo templos e os doutores dos templos, fazem parte do mundo físico, humano, carne, e independente do momento em que deveríamos nos encontrar, as tentações de nossas fraquezas humanas, estarão sempre a nossa frente e prontas a serem saciadas, e estaremos em um pecado vergonhoso e digno de cobrança se nesse momento sentirmos fome, colhermos as espigas e comermos?
       Os legalistas, ou doutores dos templos, ou ainda, os que se julgam serem doutores da lei e não o são de fato; certamente dirão que sim, como fizeram os fariseus. Entrarão sem piedade, imputando a lei, cobrando se possível diante dos homens nossos pecados, expondo nossas falhas, e assim como os fariseus; pouco se darão, se Jesus vem adiante de nós, se estamos andando com Ele, se somos Dele. Pior! Assim como os fariseus, cobrarão do próprio Jesus, dizendo: Não está vendo o que seu discípulo está fazendo não?  Cobra dele Jesus! Olha Jesus, isto não está certo, não vai fazer nada?  Ah! Então Jesus, não me leve a mal, mas este não é seu discípulo, se não o Senhor já teria feito alguma coisa, já teria corrigido.
       Meus queridos, quantas vezes vivemos essa situação? De reconhecermos em nós, uma fraqueza, seja ela qual for, cada um tem a sua; e quando sucumbimos a fraqueza, sempre nos deparamos com algum doutor do templo, a nos imputar nossa vergonha?

_ “ESTÁ AQUI QUEM É MAIOR QUE O TEMPLO”.

       Mas vejamos o que O PRÓPRIO JESUS NOS DIZ:
  _“Não tendes lido o que fez Davi, quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na Casa de Deus e comeu os pães da preposição, que não lhe era lícito comer, nem aos que com ele estavam, mas só aos sacerdotes? Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que ESTÁ AQUI QUEM É MAIOR DO QUE O TEMPLO.”
       Na verdade, o que Jesus está dizendo é o seguinte:
       _ Vocês legalistas e doutores do templo, só leem o que lhes interessam nas Escrituras, ou seja na Bíblia, pois quando se trata de alguém que vocês consideram “de importância”, “grande”, “um Davi”; ou quando se trata de um de vocês, “os sacerdotes do templo”; fazem “vista grossa”, independente de qual seja a violação; e ainda dizem: _ Ah! Mas “ é Davi né?” ou  _ Ah! Mas é “sacerdote né”? Mas onde nas Escrituras, ou seja na Bíblia, está escrito que “Estes podem”? E quem os ordenou a fazerem vista grossa?
       Vamos observar, que no texto, nada tinha sido dito até aqui sobre TEMPLO, mas justamente nesta parte; Jesus diz: _ “ESTÁ AQUI QUEM É MAIOR QUE O TEMPLO”.  Para deixar bem CLARO o que nós acabamos de analisar até aqui, ou seja; de quais searas o texto se refere, de qual a fome sentida, de qual espigas foram colhidas e comidas.

MISERICÓRDIA QUERO E NÃO SACRIFÍCIO:

    Olhemos agora como o texto termina; com Jesus dizendo:
  _ “Mas se vós soubésseis o que significa: MISERICÓRDIA QUERO E NÃO SACRIFÍCIO, NÃO CONDENARIEIS OS INOCENTES. PORQUE O FiLHO DO HOMEM  ATÉ DO SÁBADO É SENHOR.”

       Ele, confirma o ensinamento que acabamos de receber, justamente com o que vimos no começo,  os doutores da lei e das sinagogas, ou os legalistas e “ doutores do templo”, não sentirem a mesma compaixão que Jesus havia sentido, e, ainda sente, eles olham para a bíblia de maneira apenas racional, não com os olhos da compaixão e compreensão. Vejamos que além Dele cobrar misericórdia, Ele ainda é bem claro sobre a cobrança: NÃO CONDENARIEIS OS INOCENTES.
          Pois foi exatamente por isso que jesus se fez homem,  “O FiLHO DO HOMEM”, para nos redimir de nossos pecados e nos tornar inocentes diante de Deus; e, se somos inocentes diante de Deus, quem nos pode cobrar?
  
          Vejamos agora, Jesus dizer: _ “ ATÉ DO SÁBADO É SENHOR.”
       ELE É O ÚNICO SENHOR SOBRE TODAS AS COISAS, ATÉ DO SÁBADO!

VEJAMOS COMO O ÚNICO SENHOR LIDA COM NOSSAS FALHAS:

                 João: 16.33b. _ ...No mundo tereis aflições, mas tende bom animo, eu venci o mundo.
1°: Entendendo, reconhecendo nossas aflições diante de nossas mazelas e falhas.
2°: Sem cobranças, ou exigências, mas com encorajamento ao bom animo.
3°: colocando-se como O VENCEDOR. Não nos manda vencer por nós mesmos, ou sozinhos, por resistência ou esforço próprio, ou com "atitudes de um cristão".

CONFIRMAÇÕES DE SENHORIO:

     
       Mateus: 3. 16-17. _ “ E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o ESPÍRITO DE DEUS descendo como uma pomba e vindo sobre Ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu filho amado, em quem me comprazo.
          Mateus: 16. 15 17. _ “ Disse-lhes Ele: E vós quem dizeis que eu sou? Simão Pedro, respondendo, disse: TU ÉS O CRISTO, O FILHO DO DEUS VIVO.  E Jesus, respondendo disse-lhe: Bem aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi a carne quem to revelou, MAS MEU PAI, que estás nos céus.

A SOLUÇÃO VINDA DE JESUS:

   
       João: 1. 29. _ “ No dia seguinte, joão viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRA O PECADO DO MUNDO.”

          Lucas: 5. 32. _ “Eu não vim chamar os justos, mas SIM OS PECADORES, AO ARREPENDIMENTO

APLICAÇÃO NA PRÁTICA:

   Bem meus queridos; chegando nossa compreensão até aqui, poderemos agora, olharmos de novo para as nossas espigas, o que nos leva a “sentir fome”, e “comer” o que não devemos. Sejam essas espigas o que forem; bebida, fumo, luxúria, inveja, sentimentos torpes, fofoca, vingança, homossexualidade, enfim; sejam o que forem essas espigas, que por vezes se colocam diante de nós, e sem conseguirmos resistir, sucumbamos; não devemos nos desesperar, nem nos envergonhar e tentar nos esconder, ou nos deixarmos ser acusados.
 Pois se sabemos em nosso íntimo que somos de Jesus e dentro de nós tivermos esta convicção; então devemos “comer nossas espigas” DIANTE DELE!

O QUE SIGNIFA ISSO: COMER AS EPIGAS DIANTE DELE?

           Significa que não devemos tentar nos esconder diante Dele, como tentou fazer Adão; (mas lembrando que até com Adão, Deus foi misericordioso e maravilhoso).               
          Então; ao contrário, devemos admitir diante Dele, E APENAS DELE, a “fome” que sentimos em nossa carne, em nossa humanidade. E; se realmente precisamos “comer”; então que Ele veja, pois só assim, estaremos aptos a receber perdão e não condenação, receber misericórdia e compaixão e não condenação. Pois Ele vê, Ele sabe, e quando Ele quiser agir; agirá. POIS ELE É O SENHOR SOBRE TODAS COISAS,  Senhor de nossas vidas, Senhor dos nossos arrependimentos, Senhor  sobre a nossa fome e Senhor “ATÉ”; DO COMO, QUANDO, ONDE E PORQUE.

LEMBRANDO AS PERGUNTAS FEITAS ANTES DA LEITURA DO TEXTO:

         Vejamos rapidamente João: 11. 16.Encontraremos ali um pequeno detalhe muito interessante que fará muita diferença para nos dar a certeza necessária, em não nos preocuparmos com a “nossa fama” de “errados”.

          João: 11. 16.  Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com Ele.
       Vemos que o texto menciona Tomé; aquele mesmo Tomé que é conhecido, ou recebeu “a fama”, por sua incredulidade, mas este versículo  dá a ele um voto de confiança: "Disse, pois, Tomé... aos seus condiscípulos: Vamos nós também para morrermos com ele". Tomé amava o Senhor ao ponto de estar disposto a morrer com ele, e o Espírito Santo fez questão de registrar isto nas páginas sagradas. Vejamos que apesar das “famas positivas” de Pedro e de João, quem aparece propondo morrer por Jesus, foi o discípulo com “fama negativa”; a de incrédulo.
        Isto significa que O Senhor conhece nossas fraquezas, mas não deixa de reconhecer que o amamos. Ele não busca por super-homens e super-mulheres,perfeitos e imaculados, mas por seres humanos iguais a você e a mim, com falhas, dúvidas e temores. Porém o amor lança fora o temor. Vivemos confiantes quando entendemos o quanto Deus nos ama. Mas o quanto Deus nos ama?

        A resposta é simples: a medida do amor de alguém está no valor daquilo que essa pessoa está disposta a dar como prova desse amor. "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito". Esta é a medida do amor de Deus por mim e por você. Se você tem um filho, certamente iria preferir morrer a entregá-lo à morte. "Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores".

     

SEM OLHAR PARA OS FARISEUS:

       Não nos deixemos sucumbir pelos “fariseus”, não nos preocupemos com eles, não nos preocupemos com “a nossa fama”, não  nos preocupemos com nada; pois assim como o Espírito Santo fez com Tomé, ou seja, fez questão de deixar registrado seu ato de demonstração de fidelidade e amor a Jesus,  ESTE MESMO ESPÍRITO SANTO, fará o mesmo por nós, no momento oportuno, deixará registrado a nossa fidelidade e amor por Jesus. Aqueles fariseus que “fingem” conhecer a bíblia, talvez só conheçam “a fama” de Tomé, mas aqueles que amam verdadeiramente a palavra de Deus e a busca, sabe a verdade sobre Tomé; da mesma forma se dá conosco. Portanto meus queridos; quando ouvirmos alguns “fariseus” nos dizer: _ “A mais olha aí na bíblia, todo pecado tem consequência grave, até hoje”. Lembremos apenas; DA MARAVILHOSA GRAÇA DE JESUS, entreguemos tudo a Ele, pois afinal nós já nos arrependemos e nos entregamos a Ele, então agora Só Ele é o Nosso Senhor, e detêm o controle sobre nós, não é mesmo?

          JESUS É MESMO O SENHOR DA SUA VIDA?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O BATISMO NO PAI, NO FILHO, E NO ESPÍRITO SANTO:

O BATISMO NO PAI, NO FILHO, E NO ESPÍRITO SANTO: Mateus: 28. 19. _ “ Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em * nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ...

ANALISANDO O TEXTO:

PORTANTO, IDE: = ENTÃO, VÁ: Comece agora o que já deveria ter começado. ENSINAI: = ENSINE: De que maneira você pode ensinar? 1ª maneira: Falando e explicando. 2ª maneira: Demonstrando em atitudes e com palavras; de AMOR, PAZ e VERDADE. 3ª maneira: VIVENDO SEMPRE, MAS SEMPRE MESMO, NESTES PRINCÍPIOS. TODAS AS NAÇÕES: A TODOS SEM NENHUMA EXCEÇÃO. Não faça de maneira alguma nenhum tipo de exceção. BATIZANDO-AS: = INICIANDO-AS NO RENASCIMENTO. EM NOME: = EM IDENTIDADE / IDENTIFICAÇÃO. DO PAI; DEUS: = AMOR INCONDICIONAL. DO FILHO; JESUS: = PAZ TRANSCENDENTE. DO ESPÍRITO SANTO: = VERDADE TRANSFORMADORA. Jesus está dizendo: Então, vá e ensine a todos a quem conhecer, seus vizinhos, amigos, familiares, mas principalmente aqueles que você tem por inimigo, (pois são estes, as nações estrangeiras, aqueles que não conhecemos de verdade, pois não nos interessamos em conhecer, desprezamos.) ; levando-os a se iniciarem ( renascerem), em identidade e na identificação do AMOR INCONDICIONAL, da PAZ TRANSCENDENTE, e da VERDADE TRANSFORMADORA.

ENTENDENDO TUDO ISSO:

A palavra BATISMO: O significado literal é iniciação, inauguração, o significado etimológico "imergir", "banhar", "lavar", "derramar", "cobrir" ou "tingir", e o significado figurado é renascido ou nascido de novo. Então; batizar significa iniciar ou trazer a um novo nascimento. Batizar, portanto, deve ser compreendido como sendo o ato de mergulhar um corpo dentro da água. Por extensão, a ação o efeito de sepultar um morto comporta também inteira e perfeitamente toda a palavra batismo. "O rito essencial consiste em imergir na água o indivíduo, enquanto é invocado o Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" . O Batismo significa imergir "na morte de Cristo e ressurgir com Ele como «nova criatura»" . O batismo perdoa o pecado original e todos os pecados pessoais e as penas devidas ao pecado. Possibilita aos batizados a participação na vida trinitária de Deus mediante a graça santificante e a incorporação em Cristo e na Igreja. Confere também as virtudes teologais e os dons do Espírito Santo. Uma vez batizado, o cristão é para sempre um filho de Deus e um membro inalienável da Igreja e também pertence para sempre a Cristo. O batismo deve externar a aliança com Cristo, representando uma realidade interior (I Pedro 3:21). No caso de batismo de bebês, de nada adianta batizar se não houver ensino. Jesus ordenou que seus discípulos batizassem e ensinassem a guardar os seus mandamentos (Mateus 28:19-20). Batismo Cristão Adulto - Batismo de arrependimento e remissão de pecados, o qual deve ser ministrado naquele que reconheça a sua natureza pecaminosa, que busca depender de Deus e que reconheça o senhorio de Jesus Cristo sobre sua nova vida. Esta deve ser uma ação voluntária do pecador arrependido, o qual se dispõe a perder a sua vida e depender de Jesus. Nenhum valor tem o símbolo se isto não parte de um novo coração. Sua liberdade deve ser limitada pelo amor. A independência dá lugar à dependência. Existe um significado teológico que se projeta para além da sepultura (morte) e da imersão em água. Argumentam que a morte de Jesus pouco significa, se isoladamente considerada. Afinal, todos morrem e que mérito algum há nisso, conseqüentemente. O que faz a morte de Jesus ser tão gloriosamente diferente é a sua ressurreição, e é exatamente esta a ideia que alguns consideram claramente implícita no batismo (Colossenses 2:11-12). Insistem, além disso, que a ressurreição é o ponto basilar da fé cristã (I Coríntios 15:14) e que Cristo teria afirmado textualmente que ele mesmo era a ressurreição e a vida (João 19:25). Dai o necessário entendimento de que a submersão precisar ser completa, para que haja verdadeiro batismo, visto que o significado maior deste deve ser encontrado exatamente na retomada da vida após a morte com Jesus, representada pela emersão (Efésios 2:1; 2:5; e Colossenses 2:13). Assim como a ressurreição reverte a morte, pretendendo assim que a emersão revertendo a imersão identifica o converso, não somente com a morte, mas principalmente com ressurreição de Cristo (Romanos 6:3). Insistem, finalmente, que a segunda etapa (emersão/ressurreição) não tem como ocorrer, sem que antes a primeira tenha ocorrido (imersão/sepultamento). A imersão se encaixa no simbolismo de ser enterrado com Cristo (Romanos 6:1-4), (Cl 2:12) por causa da reflexão deste símbolo em (Cl 2:12), que diz que "tendo sido sepultados com ele no batismo, e levantou com ele através de sua fé no poder de Deus, que ressuscitou dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós possamos caminhar em novidade de vida ". Quando Jesus nos diz: “Batizando-os”; mais importante que levar alguém a buscar o batismo, é fazer com que levamos alguém a entender o batismo. Necessário se faz, que mostremos a alguém a importância de “matar” a vida mundana, a vida em que pensamos apenas em nossos sentimentos, prazeres e interesses, e nascer para a VIDA ESPIRITUAL E ETERNA, a VERDADEIRA vida, em que pensamos apenas em conhecer e fazer a vontade de Deus, andar sempre com Jesus e sentir a presença do Espírito Santo junto a nós. SERÁ QUE NÓS JÁ FOMOS BATIZADOS?

O SIMBOLISMO E A SIMBOLOGIA DO BATISMO:

O SIMBOLISMO DO BATISMO: ELEMENTOS: Existem diferentes elementos usados no Batismo. No Antigo Testamento • Batismo com Água - Assim foram purificados os [Levitas], através da aspersão de água. Em alguns momentos a água era misturada com algo do sacrifício, tal como cinza ou sangue. Em alguns casos eram lavados com água tanto de pessoas como de utensílios. • Batismo com Sangue - Era a aspersão ou derramamento do sangue do sacrifício conforme instruídos na Lei de Moisés. • Batismo com Óleo - Era usado na consagração do sacerdote, também chamado de unção sacerdotal. Havia a unção do rei. • Batismo com o Espírito Santo - É mencionado como promessa nos profetas. No livro de Ezequiel, capítulo 36, versos 25 a 27, encontramos a profecia do novo nascimento e dos batismos cristãos com água e com o Espírito Santo. O texto em Ezequiel é similar ao de Isaías 44. No Novo Testamento encontramos • Batismo com Água - Neste caso há a preferência por água pura, não se misturando com sangue ou cinza. Jesus Cristo é o cordeiro do sacrifício pela expiação dos pecados. O Novo Testamento afirma que Noé e os seus foram batizados na Arca usada no dilúvio.A água deve simbolizar a pureza e lavar; se por imersão, ainda assim deve haver o derramamento sobre o batizado, simbolizando o derramar e lavar do Espírito Santo e o ser revestido de Cristo, muda-se vida - morte para o mundo, vida em Jesus. • Batismo com Sangue - Jesus (Evangelho Segundo Marcos 10:38-39), diante do pedido de Tiago e João, seus discípulos, filhos de Zebedeu, se reportou a sua morte futura como um batismo, tendo Ele derramado o seu sangue e Mediado uma Nova Aliança entre Deus e os homens, sendo Ele mesmo o sacrifício pelo pecado. Isto é reforçado na instituição da Ceia do Senhor. Seus discípulos que haviam afirmado desejarem ser batizados com o mesmo batismo, morrera dando suas vidas por amor a Jesus. Pode ser usado quando uma pessoa é morta por defender a Fé Cristã. • Batismo com o Espírito Santo - Cumpre a promessa e unifica os conceitos associados ao batismo com óleo. Pedro em sua primeira carta afirma que o povo de Deus é sacerdócio real, povo de propriedade exclusiva de Deus. O óleo é usado também no Novo Testamento como medicamento e sinal da presença de Deus. • Batismo com Fogo - Jesus afirmou que batizaria com o Espírito Santo e com Fogo. O fogo, tal como no caso da cinza no Antigo Testamento, está associado à purificação, mas neste caso, conforme os textos dos Evangelhos de Mateus e Lucas, significa a destruição, onde a palha será queimada em fogo inextinguível. A SIMBOLOGIA DO BATISMO: Como somos humanos, vivendo em um mundo apenas carnal e distante da verdadeira consciência sobre a vida espiritual, precisamos viver em conformidade com a nossa humanidade , mesmo sabendo que aqui vivemos apenas uma vida temporal e fragmentada, precisamos em respeito aos nossos pequeninos irmãos, praticar uma simbologia espiritual em nossas vidas. O “ritual do batismo” é uma destas simbologias, que precisa ser aplicado, para que o mundo exterior possa ver e entender. Mateus: 3. 6 _ “ E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.” Por ele: Aqui se trata de João Batista, profeta e primo de Jesus, 1ª Simbologia: Para realizar o batismo é preciso que seja um profeta, ou seja; alguém que é escolhido e usado por Deus, para levar a Sua Palavra. È preciso também que seja primo de jesus, ou seja; que seja íntimo de Jesus , que viva em profunda intimidade com Ele. Que batizava no rio: 2ª Simbologia: Ao homem só cabe batizar na água. Confessando pecados. 3ª Simbologia: É preciso reconhecer-se pecador e necessitado de transformação. Mateus:3.11 _ “ E eu, em verdade,vos batizo com água para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias, Ele vos batizará com o Espírito santo e com fogo.” E eu: Ainda João Batista; em verdade,vos batizo com água: 4ª Simbologia: A água pelo qual o homem batiza é apenas para formalizar publicamente ao mundo sem Jesus, uma nova vida espiritual com Jesus. Para o arrependimento: 5ª Simbologia: Através da passagem pela água, também se mostra ao mundo sem Jesus, que mediante ao arrependimento de seus pecados, somos lavados e, entramos limpos na vida espiritual com Jesus. Aquele que vem após mim: 6ª Simbologia: Agora sim; João Batista, revela Jesus: Ou seja; só depois de passar pelas águas, pelas mãos de um homem escolhido de Deus, arrependido e lavado publicamente ao mundo; Jesus é visto e revelado na nova vida do batizado. É mais poderoso do que eu : 7ª Simbologia: O reconhecimento de limitação do batismo convencional, apenas como formalidade. Ele vos batizará com o Espírito santo e com fogo.” AGORA SIM O VERDADEIRO BATISMO sem SIMBOLOGIAS.

O VERDADEIRO BATISMO:

João: 3.5 _ “ Jesus respondeu: Na verdade , na verdade te digo que aquele que não nascer de água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.” NA VERDADE, NA VERDADE TE DIGO... Na verdade ABSOLUTA, não na verdade terrena, humana, que pode ser contestada, mas na Verdade Soberana imutável e incontestável de Deus. A verdade que nenhum homem pode mudar ou transgredir. Aquele que não nascer de água … Esta água a que Jesus se refere, não é a água que conhecemos, que bebemos, que lavamos etc. Apesar de ter as mesmas funções, a água a que Jesus se refere está em nível espiritual; Jesus está falando de seu sangue derramado na cruz. É o sangue de Jesus, que nos lava e redime verdadeiramente de todo o pecado. Em Mateus:26. 28,; isto fica muito claro, Ele diz: _ “ Porque isto é o meu sangue, sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos para remissão dos pecados. Este é o cálice da Nova Aliança [ou Novo Pacto] no meu sangue derramado em favor de vós." (Lucas 22:19-20, e também Mateus 26;26-29, Marcos 14:22-25, I Coríntios 11:23-26). O vinho é Seu sangue derramado (ou seja, a sua vida perfeita), para remissão da humanidade condenada ao pecado herdado e morte. Quando Jesus fala: “aquele que não nascer de água”... Ele está dizendo que aquele que não receber um novo nascimento através de seu sangue, ou seja aquele que não entender e aceitar a verdade de uma vida espiritual, que só através de seu sangue derramado na cruz podemos ter acesso. Precisamos entender e aceitar, que essa vida que conhecemos e estamos acostumados não é vida verdadeira; mas existe uma vida espiritual, pronta a nascer em nós, plena e eterna, e somente aceitando o preço pago na cruz, com o sangue e a vida de Jesus em troca da nossa, teremos direito a esta vida E “do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.” este Espírito, é o mesmo que já vimos em Mateus: 3. 11_ … “ Ele vos batizará com o Espírito santo e com fogo.” Este fogo , é poder transformador. Passar pelo batismo do fogo, significa ser purificado totalmente, pois o fogo é o elemento que tem o poder purificador. A água lava e o fogo purifica. Quando Jesus fala: “ e do Espírito não pode entrar do Reino de Deus”; Ele está dizendo que sem renascer pelo Espírito e poder transformador, que revela toda a verdade sobre a vida espiritual, não pode entrar na vida espiritual e eterna, que vem de Deus “pois é de Deus”. APLICAÇÃO NA PRÁTICA DO BATISMO NO NOVO TESTAMENTO: Jesus ordenou aos Apóstolos e a todos quantos fossem por Ele enviados. Filipe, por exemplo, não era apóstolo e batizou várias pessoas, enquanto que o Apóstolo Paulo, afirmou que Cristo não o enviou para batizar, mas para pregar o evangelho (I Coríntios 1). O batismo deve ser feito em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, e o batizado deve ser ensinando em todas as coisas que Jesus ordenara. Os apóstolos batizavam em nome de Jesus Cristo. Veremos isso em Atos 2:38, Atos 8:12 e 16, Atos 10:48, Atos 19:3 a 7, Atos 22:16, Romanos 6:3, Colossenses 3:17. Por isso há quem diga que eles contrariaram a ordem de Jesus dada em Mateus 28:19. Pelo batismo de arrependimento e remissão de pecados está morto o velho homem espiritual, sepultado com Cristo, a fim de que, como Cristo, o novo homem, venha a ressuscitar (Colossenses 2:12). No batismo cristão, o que fora batizado não assume uma aliança com Cristo, esta aliança é feita na aspersão de sangue 1 Pe 1:2 na conversão, na conversão se da o ato de filiação junto a Deus Jo 1:12, tornando-se o batizado parte integrante da Igreja. Jesus o batiza com o Espírito Santo para a edificação da Igreja e para o seu desenvolvimento, dia-a-dia, alimentado pelo Cordeiro e Pão da Vida, purificado pelo sangue de Cristo.

COMO PODERÍAMOS EXPLICAR O QUE É UMA VIDA ESPIRITUAL E ETERNA?

Só para exemplificar, vamos imaginar alguns aparelhos que funcionam a pilha. Controles remotos de TV e som, camera fotográfica, carrinho e boneca de brinquedo. Quando estes aparelhos estão com pilha, funcionam maravilhosamente bem; cantam, falam, correm, registram etc, sem que ninguém veja a sua pilha, pois esta sempre está devidamente guardada dentro do aparelho. Digamos que essa pilha, seja a nossa vida espiritual, e que como a pilha, está devidamente guardada dentro de nós, sem que a vejamos, e na maior parte do tempo, nem nos lembramos da existencia; exatamente como acontece com a pilha, só nos lembramos dela, quando ela começa a falhar ou se acaba. Bem até aqui, podemos até entender nossa vida espiritual, mas e a nossa vida eterna? Vamos continuar imaginando que somos como aparelhos que funcionam a pilha. Alguns aparelhos usam pilhas comuns, que se acabam rápido e, sem mais serventia, vai parar no lixo. Assim são algumas vidas, vivem apenas para este mundo, e são as que primeiro se acabam e também sem serventia... Existem também as pilhas de durabilidade estendida do tipo duracell, mas também acabam; como algumas vidas que vivem para este mundo mas com uma religiosidade aplicada. Tal qual como as pilhas tipo duracell, essas vidas não passam de ilusórias, pois o destino é o mesmo, sem serventia... Mas para a felicidade de todos os que gostam e usam aparelhos a pilha, já existem as pilhas recarregáveis, aquelas que basta ter um recarregador e elas não se acabam, só recarregam e pronto, novinhas em folha, prontas para o bom uso. Assim também é conosco, só quem tem o recarregador Jesus, tem a vida eterna; mas veja bem, assim como acontece com as pilhas, não bastando apenas ter um recarregador, mas serem pilhas próprias e recarregáveis, assim também é conosco, não basta termos Jesus por perto,TEMOS QUE SER DE JESUS. Ah! sim; você pode estar pensando, mas o recarregador precisa de eletricidade e de tomada, pois sem um coisa ou outra nada adianta! Então tá...a eletricidade é DEUS e o ESPÍRITO SANTO a tomada. Então agora só para relembrar: João: 3.5 _ “ Jesus respondeu: Na verdade , na verdade te digo que aquele que não nascer de água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.”

VOLTANDO AO INÍCIO:

Mateus: 28. 19. _ “ Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em * nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; . ( Nota: em outra edição, quando falamos sobre a Santíssima Trindade, falamos sobre os nomes do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, com seus vários nomes; “ver edição”, portanto aqui vou esmiuçar apenas um para cada Pessoa. ) PAI; DEUS: = AMOR INCONDICIONAL. ¹João: 4.8, 16 _ “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor”. .. “E nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor e quem está em amor está em Deus, e Deus, nele.” João:3.16 ; Jesus nos diz: _ “ Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigenito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha vida eterna. Amor incondicional, amor por escolha e por um gesto de vontade, benevolencia inconquistável e boa vontade invicta. Esse amor nunca procurará nada, a não ser o bem maior para a humanidade companheira. Para o amor incondicional de Deus, não é preciso química, afinidade ou sentimento. FILHO; JESUS: = PAZ TRANSCENDENTE. João: 14. 27; Jesus nos diz: _ “ Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como como o mundo a dá. Não te turbe o vosso coração nem se atemorize. João: 16. 33; Jesus nos diz: _ “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom animo, Eu venci o mundo. A paz transcendente não é como a paz que sentimos no mundo, dependente de uma situação de tranquilidade para que exista; a paz transcendente de Jesus, independe de qualquer situação do mundo. Mesmo em meio à perseguição, tribulação, aflição, há uma paz transcendente na certeza da vitória de Jesus. ESPÍRITO SANTO: = VERDADE TRANSFORMADORA. João: 16. 13; Jesus nos diz; _ “ Mas, quando vier aquele Espírito da verdade , Ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Apenas conhecendo e recebendo o Espírito de toda verdade absoluta pode libertar, purificar e transformar vidas , pois não é verdade humana, vem de Deus, ouvida e anunciada direto do Reino .

NA PRÁTICA:

Aquele que não receber um novo nascimento através do sangue de Jesus, aquele que não entender e aceitar a verdade de uma vida espiritual eterna, que só através de seu sangue derramado na cruz podemos ter acesso; entender e aceitar, que essa vida que conhecemos e estamos acostumados não é vida verdadeira; mas existe uma vida espiritual, pronta a nascer em nós, plena e eterna, e somente aceitando o preço pago na cruz, com o sangue e a vida de Jesus em troca da nossa, sem renascer pelo Espírito e poder transformador, que revela toda a verdade sobre a vida espiritual ; não se iniciar ( renascer), em identidade e na identificação do AMOR INCONDICIONAL, da PAZ TRANSCENDENTE, e da VERDADE TRANSFORMADORA. Aquele que não entender e aceitar que na verdade; precisamos na prática “ inverter” as ordens do versículo.._ “ batizando- se em * nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ... Portanto, ide, ensinai todas as nações,. Então, vá e ensine a todos a quem conhecer, seus vizinhos, amigos, familiares, mas principalmente aqueles que você tem por inimigo, (pois são estes, as nações estrangeiras, aqueles que não conhecemos de verdade, pois não nos interessamos em conhecer, desprezamos.) ; levando-nos a iniciarmos ( renascermos), em identidade e na identificação do AMOR INCONDICIONAL, da PAZ TRANSCENDENTE, e da VERDADE TRANSFORMADORA. Aquele que não entender, que se assim não for, não vive uma vida verdadeira de quem é de Jesus; de quem foi lavado e comprado por Ele. Não poderá entrar na vida espiritual e eterna, que vem de Deus “pois é de Deus”. Você JÁ FOI VERDADEIRAMENTE BATIZADO?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

" A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES EM NOSSAS VIDAS DIÁRIAS "

A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES. MATEUS: 14. 13-21 _ Jesus, ouvindo isso, partiu dali, de barco, para um lugar deserto, afastado. Assim que as multidões o souberam, vieram das cidades, seguindo-o a pé. Assim que desembarcou, viu uma grande multidão e,tomado de compaixão, curou os seus doentes. Chegada a tarde aproximaram-se dele os seus discípulos, dizendo: “O lugar é deserto e a hora já está avançada. Despede as multidões para que vão aos povoados comprar alimento para si”. Mas Jesus lhes disse: “Não é preciso que vão embora. Dai-lhes vós mesmos de comer”. Ao que os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. Disse Jesus: “Trazei-os aqui”. E, tendo mandado que as multidões se acomodassem na grama, tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos ao céu e abençoou. Em seguida, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos as multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram. Ora, os que comeram eram cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. " A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES EM NOSSAS VIDAS DIÁRIAS "

ANALISANDO O TEXTO:

_ Jesus, ouvindo isso, partiu dali, de barco, para um lugar deserto, afastado. _ “ ouvindo isso”... Jesus, acabará de ouvir a notícia sobre a morte de seu primo João Batista. Uma morte trágica e covarde. Quando nos deparamos com quadros semelhantes, nossa reação na maioria das vezes é a de revolta e inconformismo. Não costumamos aceitar notícias trágicas ou covardias e injustiças com equilíbrio de espírito. Nossa tendencia humana é de revolta ou desespero; mas Jesus nos mostra uma atitude diferente. _ “ partiu dali”... saiu do “foco” do problema. _ “ de barco”... deixou-se conduzir “ sobre o mar” do problema que surgiu. _ “ para um lugar deserto, afastado”... um lugar de quietude interior... afastado, distante do núcleo principal do problema. Importantíssima a lição que Jesus nos ensina aqui: Quando o problema surgir diante de nossas vidas, com características assustadoras, prestes a nos tragar e nos arrastar para o desespero ou a indignação, a primeira atitude que devemos tomar é a de “sair do foco” do problema, desviar nossa visão do foco. Devemos buscar “entrar no barco” e observar “o mar de problema” “flutuando sobre ele”. Precisamos buscar em nós em “lugar de quietude interior”, afastado do foco principal do problema, para dessa maneira, encontrarmos do outro lado da margem um ponto seguro de embarque.

" ASSIM QUE AS MULTIDÕES SABEM DE JESUS "

_“Assim que as multidões o souberam, vieram das cidades, seguindo-o a pé.” Esta parte do texto nos dá uma visão prática do que acabamos de analisar. As multidões quando ficam sabendo que existe alguém que “reagi diferente”, diante das más notícias e que “está no barco”, ficam intrigados e desejosos de conhecer de perto como é este “ser assim” de Jesus. _ “ vieram das cidades”... ( NOTE-SE QUE ESTAM VINDO DO EXTREMO OPOSTO! JESUS PARTE PARA UM LUGAR DESERTO E AS MULTIDÕES VIERAM DAS CIDADES) Dos grandes meios de conflitos , os centros caóticos. _ “Seguindo-o a pé”... Aqui temos duas lições distintas: 1ª._ A multidão age de maneira contrária a que Jesus acabou de nos ensinar. Não entram no barco para atravessar o mar de angustias, mas estão com os pés fincados no problema. 2ª. _ Seguir a Jesus é uma caminhada passo a passo. ( até que se entenda o seu ensinamento). Assim que desembarcou, viu uma grande multidão e,tomado de compaixão, curou os seus doentes. _ “Assim que desembarcou”... Já estando na margem segura, com o domínio da situação. _ “ viu uma grande multidão”... só com o domínio da situação é possível enxergar a volta e olhar para a vida repleta de tantas outras coisas, que não apenas o “foco de um problema”. _ “ e tomado de compaixão”... ao se dar conta da imensidão que é a vida, o sentimento muda... a revolta inicial da lugar a um sentimento de transformação: “ COM paixão”. _ “ curou os seus doentes”... o olhar sem revolta, sem angustia, sem dor, traz a cura de todas as mazelas.

" JÁ CHEGANDO A TARDE "

Chegada a tarde aproximaram-se dele os seus discípulos, dizendo: “O lugar é deserto e a hora já está avançada.” _ “ Chegada a tarde”... o anuncio do fim do dia, o vislumbre do fim do problema. _ “ aproximaram-se dele”... ao percebermos a presença de Jesus nos ensinando a lidar com os nossos problemas, nos conduzindo de maneira segura as soluções e nos sentindo curados, nos aproximamos de Jesus, nos sentimos mais perto. _ “ os seus discípulos”... nos tornamos alunos espontâneos e satisfeitos no aprendizado. _ “ dizendo: “O lugar é deserto e a hora já está avançada”... estamos no lugar de quietude interior e já vislumbramos o fim do problema.

" A ORDEM DAS COISAS NA PRÁTICA "

Podemos notar na prática que é exatamente nesta ordem em que as coisas se dão. Primeiro temos que aprender a nos distanciar do que nos traz angustia, precisamos observar como estar no barco, acompanhando passo a passo. Já em terreno seguro, olhamos com outros olhos, sem angustia mas com compaixão, prontos a resolver, aí encontramos a cura para nossas mazelas e percebemos que já chega ao fim os conflitos, então nos aproximamos de Jesus, não como “um doutor curador”, mas como UM VERDADEIRO MESTRE, a qual desejamos nos aproximar e nos tornar discípulos. Essa aproximação nos causa quietude, os ensinamentos nos apaziguam e vislumbramos as soluções. Despede as multidões para que vão aos povoados comprar alimento para si”.

_" DESPEDE AS MULTIDÕES "

“ Despede as multidões”... uma tendencia natural do ser humano ao acabar de passar por um momento de turbulência e ter alcançado a calmaria é colocar de lado, no esquecimento, aquilo que nos serviu de motivação. Quando nos encontramos aflitos, pensamos na vida, na família, nos amigos, no trabalho, em tudo que temos a nossa volta para nos motivar a buscar uma saída, mas quando os problemas se distanciam, são as primeiras coisas que nos esquecemos, passamos a olhar apenas para nós mesmos. Como um “ eco interior” dizendo: Despede as multidões... _ “para que vão aos povoados”... para que cada motivação volte a seu “próprio centro”; a vida que siga seu curso, a família que fique lá na família, os amigos em seus lugares, o trabalho que espere. Etc. _ “ comprar alimento para si”... cada coisa que se sustente por si mesmo...Infelizmente é exatamente assim que nos comportamos na maioria da vezes em nossas vidas, negligenciando aquilo que temos de mais caro, basta que nos encontremos em “uma zona de conforto”, para negligenciar as áreas em que mais somos abençoados. Mas Jesus lhes disse: “Não é preciso que vão embora. Dai-lhes vós mesmos de comer”. _ “Mas Jesus lhes disse:”... Jesus havia acabado de ensinar uma grande lição de superação, compaixão e cura interior, uma lição preciosa e fresquinha e antes que a lição houvesse sido assimilada por completo, lá estavam os discípulos, mostrando que não haviam entendido como deveriam. Da mesma forma ocorre com cada um de nós o tempo inteiro. Quando parece que entendemos o que acabou de nos acontecer e o que acabamos de aprender com Jesus, já estamos prontos para cometer um novo erro, que nos levará com certeza a um novo problema. É por isso que aqui encontramos “Mas Jesus lhes disse:” Jesus agora verbaliza seu ensinamento, não com atitudes, como até aqui, mas com palavras bastante contundentes. _ “ Não é preciso que vão embora”... Não afastem a visão das bençãos que estão ao redor...

" DAI-LHES VÓS MESMOS DE COMER"

_ “Dai-lhes vós mesmos de comer”...Alimentem “a sua multidão”... alimentem tudo o que tem a sua volta... enquanto está devidamente tratado, curado... _ “ Ao que os discípulos responderam:”... é impressionante como sempre temos que retrucar com a Vontade de Deus. Não conseguimos apenas obedecer sem que antes não tentemos argumentar. Sempre estamos prontos a dar a Jesus uma resposta que nos justifique a inercia. Mesmo sabendo que somos apenas aprendizes, necessitados de mais conhecimento, queremos impor a falta de vontade em aplicar o ensinamento e o desinteresse em continuar o aprendizado, acreditamos que já aprendemos o suficiente. Mais impressionante ainda é que isso sempre acontece quando “nos aproximamos” de Jesus, é como se já nos sentíssemos tão íntimos a ponto de poder retrucar. Um discípulo querendo “ ensinar” ao Mestre. Notem; Jesus não perguntou nada, para que houvesse uma resposta, Ele deu uma ordem direta; portanto INCONTESTÁVEL. A cada um de nós, diariamente Ele Jesus, dá a mesma ordem incontestável. Vejamos Ele só pode dar uma ordem incontestável, se tiver a certeza que podemos cumprir e que temos os elementos necessários para isso; portanto, nós temos.

" OS CINCO PÃES "

" OS CINCO PÃES " _ “Só temos aqui cinco pães”...cinco alimentos diários e fundamentais para a alimentação satisfatória e plena. 1º Pão: Fé. Sem fé é impossível agradar a Deus. Se não agradamos a Deus não nos tornamos próximos Dele, ao contrário, nos distanciamos. 2º Pão: Oração. Sem oração é impossível se chegar a Deus. Se não buscarmos a Deus com orações e súplicas; Não teremos o socorro de Deus. 3º Pão: Adoração / louvor. Sem adoração é impossível conhecermos a Deus. 4º Pão: Busca. Sem a busca da palavra de Deus, o estudo das escrituras é impossível andarmos com Deus. Não podemos andar em seus caminhos se não o buscarmos nas escrituras. 5º Pão: Ação. Sem colocarmos em pratica diária, tudo o que aprendemos com Deus, através de Seu Filho Jesus, por meio da Sua Palavra; a Bíblia, de nada nos adiantará todos os “pães” anteriores, pois a fé sem obra é vazia, a oração é vã, a adoração é hipócrita e a busca é tola. Notemos que os “pães” aqui apresentados, já haviam todos sido apresentados por Jesus, anteriormente as multidões e evidentemente a nós.

" COMENDO OS CINCO PÃES "

" COMENDO OS CINCO PÃES " Vejamos; estamos no capítulo 14 de Mateus, se voltarmos um pouco encontraremos no capítulo 8, versículo 10 Jesus chamando a atenção para a FÉ IRRESTRITA: “ Em verdade vos digo que, em Israel, não achei ninguém que tivesse tal fé” Ele fica realmente muito admirado e agradado com tamanha fé. Mais adiante ainda no capítulo 8, agora no versículo 26, Ele Jesus, mostra a CONTRARIEDADE com a pouca fé: “ Disse-lhes Ele: “ Por que tendes medo, homens fracos na fé?” ORAÇÃO: No capítulo 6, versículo 5; Jesus ensina o que não se deve, deixando claro que existem orações ineficientes: “_ E quando orardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de fazer orações pondo-se de pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa.” Nos versículos 7 e 8, do mesmo capítulo Ele nos ensina a oração como aproximação com o Pai, mostrando que o Pai mesmo sabendo o que precisamos, espera que oremos: _ “ Nas vossas orações não useis de vãs repetições, como os gentios, porque imaginam que é pelo palavreado excessivos que serão ouvidos. Não sejais como eles, porque o vosso Pai sabe do que tendes necessidade antes de lho pedirdes. No capítulo 7, versículos 7 e 8, Jesus ensina a eficiência da oração: “Pedi e vos será dado; buscai e encontrareis; batei e vos será aberto; pois todo o que pede recebe; o que busca acha e ao que bate se lhe abrirá. ADORAÇÃO: No capítulo 4, versículo 10 Jesus diz: ... “ Porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele prestarás culto. BUSCA: No capítulo 4, versículo 4 Jesus diz: Mas Jesus respondeu: “Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”. No capítulo 6, versículo 33 Jesus diz: “ Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. AÇÃO: No capítulo 7, versículo 12 Jesus diz: “ Tudo aquilo, portanto que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas. No versículo 24 do mesmo capítulo Jesus diz: “ assim, todo aquele que ouve essas minhas palavras e as põe em prática será comparado a um homem sensato que construiu a sua casa sobre a rocha. Se nos lembrarmos que JESUS É O VERDADEIRO PÃO DA VIDA, entenderemos que estes cinco pães, vieram Dele mesmo para nós, foi Ele que nos deu os cinco passos (pães), para a nossa alimentação. Além de sempre vermos Ele repartindo, multiplicando os pães. Pois Ele mesmo se “repartiu” conosco, e uma das últimas orientações deixada por Ele, foi que o pão era o Seu corpo ( a sua vida entre nós), que deveria ser repartida por nós.

" OS DOIS PEIXES"

_ “e dois peixes”...Os dois testamentos da Palavra de Deus. O Velho Testamento : A Lei. E o Novo Testamento A Graça. O 1º Homem (Adão) caído, ( Sem Cristo) vencido pela morte. O 2º Homem (Adão) Ressurreto,( Cristo Jesus) vencedor da morte. Ainda antes do capítulo 14 de Mateus, Jesus já havia deixado claro o que Ele chamava de PEIXE. No capítulo 4, nos versículos 18 e 19, Jesus deixa claro o que vem a ser “peixe”. “ Estando Ele a caminhar junto ao mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes Jesus: “ Segui-me e eu vos farei pescadores de homens. Bem se até aqui está bem claro que para Jesus “peixe” eram homens, fica claro entender o porque de serem os dois testamentos a representar os dois peixes como ALIMENTO. Pois como já foi colocado aqui o significado de cada testamento. O 1º ADÃO. ( O VELHO HOMEM ANTES DE JESUS CRISTO, VIVENDO PELA LEI ) O 2º ADÃO. ( O NOVO HOMEM, COM JESUS CRISTO VIVENDO PELA GRAÇA) Observemos que ao pensarmos em alimentos, e nos depararmos com cinco pães e dois peixes, logo nos vem a mente ver os peixes como “recheios” destes pães, o que “dará sabor” aos pães. É exatamente assim que devem serem vistos mesmo; os testamentos são o que dão sabor ao nosso alimento diário, o “recheio” que valoriza e nutri o alimento. Bem podemos constatar que de fato Jesus já nos tinha revelado os “cinco pães”e os “dois peixes”, bem antes de ter-nos dado a ordem direta e incontestável: _ “ “Dai-lhes vós mesmos de comer”...

"TRAZEI-OS A JESUS" _

“Disse Jesus: “Trazei-os aqui”... Jesus é tão maravilhoso, que mesmo já sabendo que o ensino já havia sido aplicado, Ele volta a questão, e ordena que os leve a Ele. Mesmo que já tenhamos entendido, quais os pães e peixes nos servem de alimentos diários, devemos coloca-los nas mãos de Jesus. Ele está sempre a dizer: “Trazei-os aqui.” “Coloque-os em minhas mãos,” _ “E, tendo mandado que as multidões se acomodassem na grama”... tendo mandado que tudo em nossa volta que faz parte de nossas vidas, se acomodem, se aquietem em lugar confortável e aprazível dentro de nós. _ “tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos ao céu e abençoou.”... Jesus retem para si os alimentos fundamentais para nós, é isso que que quer dizer a palavra “tomou” neste contexto; elevou os olhos ao céu, ao lugar acima de todas as coisas. Ele coloca seu olhar quando tem nosso alimento nas mãos; e abençoou, Ele não se contenta apenas em nos dar os alimentos, Ele coloca suas bençãos elevadas aos céu neste alimento. Uma demonstração claríssima que este alimento será suficiente e satisfatório.

( "RE" ) PARTINDO OS PÃES!

_ “Em seguida, partindo os pães”... Vejamos, primeiro Jesus nos ensina e nos mostra o nosso alimento, depois que entendemos qual é este alimento, Ele o toma para si, eleva os seus olhos para o céu e os abençoa, e em seguida, com os alimentos “devolvidos” as suas mãos; Ele parte os pães , Jesus partilha a fé, a oração, a adoração, a busca e a ação. Tudo isso vemos Jesus partilhar ao longo de sua caminhada entre nós. Podemos observar que apenas os pães foram partidos, pois apenas o que depende de nós pode ser partilhado, os dois (peixes) testamentos, continuam intactos, e tem ação individual na vida de cada um. Nosso entendimento e busca, diante das escrituras deve ser de maneira individual, não devemos deixar o nosso entendimento e nossa busca, em função do entendimento e busca de terceiros, por isso os peixes não foram partidos. Ele nada mudou no que foi escrito. _ “deu-os aos discípulos, e os discípulos as multidões”... primeiro Jesus dá a quem aprende com Ele, depois, os que aprendem com Jesus os dá as multidões. _ “Todos comeram e ficaram saciados,”... Todos os que ainda comem ficam saciados. Todos que comerão, ficarão saciados.