quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A EXPERIÊNCIA DA MISERICÓRDIA DE JESUS:

Deve levar a pessoa a ter misericórdia com seu semelhante: Sejam misericordiosos como o Pai de vocês é misericordioso (Lc 6,36). A atitude religiosa, uma vez que somos humanos, não pode se limitar ou restringir a movimentos espirituais, alguns as vezes alienantes, mas deve se traduzir em atos, em prática, em atividade de misericórdia, com o que sofre, passa fome ou precisa de nossa solidariedade ( Mt 25,31-46). O amor que emana de Jesus, é um afeto puro, desinteressado, crescente e comunicante. Deus ama e se dá sem medidas. Esta é a grande lição da misericórdia.

Para orientar nossa experiência da misericórdia divina, é salutar que se leia e reflita aquelas que são chamadas as ”parábolas da misericórdia“, contidas no capítulo 15 do evangelho de Lucas. Revelando que é possível ao ser humano ter misericórdia com o próximo, Jesus incluiu esse sentimento-prática entre as bem-aventuranças ( Mt 5,7).
Maria, a mãe de Jesus, à porta da casa de sua parenta Isabel, cantou a misericórdia de Deus: “O Todo-Poderoso realizou grandes obras em meu favor: seu nome é Santo e sua misericórdia chega aos que o temem, de geração em geração” (Lc 1, 49s). O amor cristão é sinal do amor de Cristo que viveu sua paixão, isto é, amou até sofrer. A esse amor, a teologia dá o nome de agápe.

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