"Nunca falar de alto para baixo, mas compartilhar as necessidades e deficiências dos circunstantes, transmitindo-lhes a certeza de que carrega também consigo as mesmas lutas e problemas que lhes marcam a vida".
Onde está o amor aos ensinos de Jesus? Onde está o amor ao próximo, que, às vezes, ao final, precisa de palavras de carinho, de esclarecimentos adicionais; de alguém que o ouça pacientemente, que o console, que lhe indique um ou outro livro; que lhe doe um Evangelho ou até mesmo a passagem do ônibus, para o retorno a sua casa? Por que não confraternizar consolidando amizades e realizando as boas novas? Por que a pressa?
Nessas ocasiões, quando doamos de nós mesmos, vivenciamos experiências comoventes e inesquecíveis. Alegria indizível se apossa de nossos corações, quando compartilhamos, sem pressa, minutos de nossa vida com os muito amados do Mestre.
Jesus enviou-nos ao encontro deles, como Seu representante, não só para esclarecê-los, mas para amá-los e também aprender com eles virtudes que não se aprendem no colégio nem se encontram em muitos livros que manuseamos. A vida é rica, multifária, e suas lições se nos revelam, muitas vezes, pela boca sábia de criaturas analfabetas das letras do mundo.
Além do mais, não há como falar da sublime Doutrina, sem compreendê-la, sem amá-la.
Como demonstrar esse amor e essa compreensão, senão com exemplos de fraternidade, convivendo com aqueles que nos cercam?
Divulgando-a, é um favor que fazemos ao próximo e ao Evangelho? Ou somos os primeiros beneficiados? Um dia, daremos contas de nossa administração, de nosso mandato.
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